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Governador do Distrito Federal nega ingerência política para beneficiar presos do mensalão

Agnelo Queiroz responde à Justiça garantido que presos da Papuda são tratados com isonomia

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Agnelo garante à Justiça que presos do mensalão não têm regalias
Agnelo garante à Justiça que presos do mensalão não têm regalias Agnelo garante à Justiça que presos do mensalão não têm regalias

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, garantiu, nesta sexta-feira (7), que não há diferença de tratamento entre os presos que cumprem pena no sistema penitenicário do DF e que os condenados no processo do mensalão não recebem privilégios.

O governador afirmou ainda que não houve nenhuma “ingerência de natureza política na administração do sistema penitenciário do Distrito Federal”.

Segundo Agnelo Queiroz, não houve nenhuma prática ilegal. as suspeitas de regalias aos presos do mensalão são infundadas e é necessária uma investigação dos órgãos competentes.

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As afirmações foram feitas por escrito, em resposta ao juiz da VEP-DF (Vara de Execuções Penais do Distrito Federal), Bruno Ribeiro, responsável pela execução das penas dos condenados no mensalão.

O magistrado havia dado um prazo de 48 horas para que o GDF (Governo do Distrito Federal) esclarecesse as denúncias de que o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, estaria tendo regalias dentro do presídio onde cumpria pena no regime semiaberto.

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Além disso, o juiz indagou se o governo já estava investigando o caso e quais medidas pretendia adotar para “retomada do comando do sistema prisional”.

O prazo para resposta de Agnelo Queiroz terminou nesta sexta-feira. Na nota, o governador pediu para o juiz ser mais específico quanto às “supostas irregularidades noticiadas” e afirmou que o sistema prisional, que está “sob integral comando” da Sesipe (Subsecretaria do Sistema Penitenciário), é capaz de garantir a integridade física e moral de todos os presos.

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Agnelo Queiroz também afirmou que não houve nenhuma exoneração na direção da CPP (Centro de Progressão Penitenciária), onde Delúbio Soares cumpria pena. No entanto, na semana passada, o vice-diretor da CPP, Emerson Bernardes, deixou o cargo depois que vieram à tonas as suspeitas de privilégio no tratamento do ex-tesoureiro.

Denúncias

No fim de fevereiro, reportagem do jornal O Globo afirmou que Bernades perdeu o cargo depois de pedir investigações de infrações supostamente cometidas por Delúbio Soares.

De acordo com a reportagem, Bernardes determinou que Delúbio retirasse a barba e proibiu que o carro da CUT (Central Única dos Trabalhadores), associação onde Delúbio trabalhava durante o dia, entrasse no pátio do presídio para deixá-lo após a jornada de trabalho.

Para o vice-diretor do presídio, Delúbio estaria ganhando regalias, já que os outros detentos precisam fazer a barba e não podem colocar o carro no pátio interno, quando retornam do trabalho.

Após as denúncias, Delúbio Soares perdeu o dirieto de trabalhar e voltou a cumprir pena no complexo penitenciário da Papuda.

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