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Governo brasileiro proíbe site de aborto que cobra U$S 200

Website em português fazia entrega do medicamento pelo correio entre sete e 14 dias

Brasil|Juca Guimarães, do R7

Site vende ilegalmente medicamento restrito
Site vende ilegalmente medicamento restrito Site vende ilegalmente medicamento restrito

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização a a divulgação do medicamento abortivo Cytotec, que tem o princípio ativo misoprostol, incluído na lista de substâncias controladas.

O esquema de venda do medicamento abortivo ilegalmente, segundo a Anvisa, é feito pelo site "Aborto na Nuvem". Na página da empresa, que ainda estava no ar até às 8h de hoje, dia 21, um vídeo explicava que o procedimento era "rápido", "seguro" e "discreto". Para contratar o serviço de aborto era necessário fazer uma cadastro e passar por uma "consulta" médica online (onde seria "aprovado" o aborto). 

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O custo total do processo, com medicamento e entrega em casa por encomenda postal, sai por US$ 200 (aproximadamente R$ 640). O prazo de entrega era de sete a 14 dias, sendo que para as capitais brasileiras e para as regiões Sul e Sudeste, exceto o Rio de Janeiro, o site prometia uma entrega mais rápida.

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"Determinar, como medida de interesse sanitário, em todo o território nacional, a proibição da distribuição, divulgação e comercialização do produto Cytotec (misoprostol), divulgado por meio do site "https://abortonanuvem.com/pt-br/"", diz o texto da resolução número 753 da Anvisa, publicada na edição de hoje do "Diário Oficial" da União.

Ainda segundo a Anvisa, as vendas de medicamentos a base da substância misoprostol constante da lista "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) são restritas a estabelecimentos hospitalares devidamente cadastrados e credenciados o que não é o caso do site.

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