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Homem que acusa Salles coleciona 'ações injustificadas' na Justiça

Luiz Eduardo Auricchio Bottura é conhecido no meio jurídico como "o maior litigante de má-fé do Brasil"

Brasil|Do R7

Salles nega ter cometido irregularidades citadas na ação
Salles nega ter cometido irregularidades citadas na ação Salles nega ter cometido irregularidades citadas na ação

Autor do pedido de investigação para apurar um suposto enriquecimento ilícito do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o engenheiro Luiz Eduardo Auricchio Bottura coleciona ações tidas como "injustificadas" na Justiça. Ele já trava disputas judiciais com o atual ministro há quatro anos.

De acordo com reportagem publicada em março deste ano pela revista Istoé, Bottura já ingressou na Justiça ou é parte de ao menos 3.000 ações judiciais, desde 2007. Nas ações em questão, o engenheiro é réu em várias delas, por crimes como corrupção passiva, formação de quadrilha e falsidade ideológica.

A publicação afirma ainda que Bottura é conhecido no meio jurídico como "o maior litigante de má-fé do Brasil", já foi condenado em 250 ações e acumula processos de ao menos 900 magistrados.

Leia mais: Supremo vai julgar impeachment de Ricardo Salles

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A investigação que levantou suspeita sobre a evolução patrimonial de Salles teve início em uma representação feita pela empresa Sppatrim Administração e Participações, que pertence à família de Bottura, que há cerca de quatro anos trava disputas judiciais com o atual ministro do Meio Ambiente.

Em outra ação apresentada contra Salles, o engenheiro aponta para a suposta prática de improbidade administrativa do ministro do Meio Ambiente e o envolve numa disputa judicial de R$ 200 milhões entre a empresa de Bottura e a construtora Bueno Netto, para a qual Salles advogou no período entre suas duas passagens pelo governo do Estado de São Paulo. O ministro nega ter cometido qualquer irregularidade na atuação como advogado.

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O empresário, que figura em 151 processos somente no Tribunal de Justiça de São Paulo - a maioria como autor -, acusa o atual ministro de usar uma suposta influência com autoridades paulistas para tentar reverter uma decisão favorável à Sppatrim na câmara de arbitragem.

Um grupo registrou formalmente em São Paulo uma "Associação de Vítimas de Eduardo Bottura" com pessoas que se dizem atingidas pela "litigância abusiva" do engenheiro.

Bottura nega a prática. Diz que aciona a Justiça para se defender de falsas acusações e que, no caso de Salles, apenas "entregou as provas objetivas dos fatos sobre as atividades que ele [Salles] praticou nos processos que envolvem a empresa da família que, segundo ele mesmo, o deixaram rico".

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