Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Israel estuda dar mais vistos de trabalho para palestinos para reduzir tensões

Brasil|

JERUSALÉM (Reuters) - Israel planeja aumentar o número de vistos de entrada que concede a trabalhadores palestinos, disseram fontes palestinas e israelenses nesta segunda-feira, na tentativa de apaziguar a penúria econômica que tem contribuído para uma onda de ataques palestinos.

Publicamente, o governo israelense vem acusando líderes palestinos, inclusive o presidente Mahmoud Abbas e grupos islâmicos, de incitarem a violência. Mas autoridades de segurança israelenses também têm citado o desespero entre os jovens palestinos, que veem um futuro econômico sombrio na Cisjordânia ocupada.

Um funcionário do Ministério da Defesa confirmou uma reportagem publicada nesta segunda-feira no jornal Haaretz segundo a qual Israel irá ampliar em 30 mil a quantia de vistos de trabalho para palestinos. "Alguns planos estão sendo analisados", afirmou uma segunda autoridade israelense.

Atualmente, cerca de 55 mil palestinos têm permissão para trabalhar em Israel, a maioria na construção e na agricultura, afirmou o Banco de Israel. Eles precisam ser aprovados em verificações de segurança antes de receberem os documentos.

Publicidade

Outros 30 mil trabalhadores palestinos ilegais também entram em seu vizinho rico todos os dias. O novo plano aumentaria o número de trabalhadores palestinos liberados pelas autoridades de segurança do país.

A polícia afirma que a maioria dos atentados quase diários levados a cabo por palestinos desde outubro, que incluem esfaqueamentos, tiros e atropelamentos, foram obra de palestinos que entram em Israel vindos da Cisjordânia sem vistos.

Publicidade

Não ficou claro de imediato quando o plano será implementado, nem se ele precisa da aprovação do gabinete de segurança israelense.

Na Cisjordânia, cerca de 30 por cento dos palestinos entre os 20 e os 29 anos estão desempregados, de acordo com dados do Escritório de Estatísticas palestino referentes ao terceiro trimestre de 2015.

(Por Maayan Lubell e Ali Sawafta em Ramallah)

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.