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Juiz auxiliar de Teori na Lava Jato vai deixar o caso

Cármen Lúcia aceitou pedido de afastamento de Marcio Schiefler Fontes

Brasil|Mariana Londres, do R7, em Brasília

Cármen Lúcia, aceitou o pedido de desligamento do juiz Marcio
Cármen Lúcia, aceitou o pedido de desligamento do juiz Marcio Cármen Lúcia, aceitou o pedido de desligamento do juiz Marcio

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, aceitou nesta quarta-feira (1º) o pedido de desligamento do juiz Marcio Schiefler Fontes da corte. Schiefler Fontes era o braço direito do relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki, morto em 19 de janeiro em acidente aéreo.

No pedido, o juiz justificou que com a ausência do ministro Teori Zavascki encerra-se o trabalho extraordinário que vinha desempenhando junto ao STF. O juiz federal Márcio Schiefler deve retornar às suas funções originárias na Seção Judiciária de Santa Catarina.

Perfil

Márcio Schiefler Fontes atuava no gabinete do ministro Teori Zavascki desde 2014 e continuou conduzindo audiências com delatores da Odebrecht após a morte de Teori. Ao lado de dois juízes instrutores, ele participou dos últimos depoimentos de executivos antes da homologação dos acordos no STF, que aconteceu nesta segunda-feira (30). 

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Schiefler Fontes é apontado por colegas como equilibrado, ponderado e discreto. É juiz em Santa Catarina, mesmo estado natal de Teori, mas os dois nunca haviam trabalhado juntos antes de Brasília.

Foi Schiefler quem recebeu a equipe da Procuradoria-Geral da República em março de 2015 para a entrega da apelidada “lista de Janot” – primeiro pedido enviado ao STF para investigações contra pessoas citadas na Lava Jato com prerrogativa de foro.

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Os outros dois juízes auxiliares entraram na equipe no ano passado: Paulo Marcos de Farias, também de Santa Catarina, e Hugo Sinvaldo Silva da Gama Filho, juiz federal em Goiás. Geralmente, ministros do Supremo têm dois auxiliares para ajudar nos processos, mas a corte havia autorizado um juiz extra a Teori, para dar conta do volume de trabalho.

A permanência da equipe a partir das próximas semanas dependerá do novo relator da Lava Jato, que deve ser definido por sorteio nesta quinta-feira após o procedimento de mudança do ministro Luiz Edson Fachin para segunda turma. Após receber a solicitação formal de Fachin, a presidente do STF, Cármen Lúcia, decidiu encaminhá-la aos ministros Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, para que digam, formalmente, se pretendem exercer o direito de migrar de turma ou se abrem caminho para Fachin.

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