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'Militares não terão contato direto com presos', diz ministro da Defesa

Raul Jungmann esclarece que varreduras serão 'surpresa' e sem contato direto

Brasil|Mariana Londres, do R7, em Brasília

'Militares não terão contato direto com presos', diz ministro da Defesa
'Militares não terão contato direto com presos', diz ministro da Defesa 'Militares não terão contato direto com presos', diz ministro da Defesa

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, explicou nesta terça-feira (17) como será a atuação das Forças Armadas dentro dos presídios, anunciada mais cedo pelo governo Temer. Ele esclareceu que não haverá contato direto entre presos e militares. 

— As Forças Armadas não vão lidar com presos. Não haverá interação. Nem no momento da varredura em todas as instalações, inclusive administrativas [passarão por varredura]. Os presos vão passar por scanners, raios-x e vai haver bloqueios prévios de celulares da comunicação. E não prevejo incidentes de maior gravidade. Precisamos usar a força do Estado para que essa espiral de violência venha a ser contida.

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A atuação dos militares em presídios nos Estados será detalhada nesta quarta-feira (18) em coletiva do ministro da Defesa. Mas ele já esclareceu alguns pontos, como o fato de as varreduras serem 'surpresa'. 

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— Em todos os presídios que os governadores julgarem que são importantes e sensíveis as Forças Armadas farão, de surpresa, essas varreduras. Entre o intervalo de uma e de outra varredura a responsabilidade ficará obviamente com os agentes penitenciários e com as forças de segurança dos Estados. 

Para o ministro, a atuação se justifica para frear a onda de violência nos presídios brasileiros. 

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— Os presídios hoje são autênticos escritórios de trabalho do crime organizado que se nacionalizou que vem saindo da esfera da segurança pública a um desafio das instituições.

A ajuda militar aos Estados será possível através de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem), instrumento previsto na Consituição brasileira que já prevê que nas GLOs o comando fique nas mãos das Forças Armadas. 

— Em toda a GLO o comando fica nas mãos das Forçar Armadas, mas contaremos com demais polícias e agentes penitenciárias Por parte das Forças Armadas poderão participar fuzileiros e paraquedistas, infantaria, qualquer um dos 350 mil militares em atividade.

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