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No Brasil, mais de 10 mil crianças foram adotadas nos últimos 5 anos

Estudo também aponta que, na data de fechamento da pesquisa havia 5.026 crianças disponíveis para adoção e 34.443 responsáveis pretendentes

Brasil|Do R7

Estudo foi publicado na manhã desta segunda-feira (25), Dia Nacional da Adoção
Estudo foi publicado na manhã desta segunda-feira (25), Dia Nacional da Adoção Estudo foi publicado na manhã desta segunda-feira (25), Dia Nacional da Adoção

Um estudo sobre adoção e acolhimento mostrou que 10.120 crianças e adolescentes foram adotados no Brasil, de acordo com os dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em levantamento iniciado em 12 de maio de 2015 até o dia 5 de maio de 2020. O estudo foi publicado pelo CNJ na manhã desta segunda-feira (25), Dia Nacional da Adoção.

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Segundo a pesquisa, 57% das adoções ocorreram somente a partir do ano de 2018. O levantamento também indica que à medida que a idade aumenta, a proporção de adoções é menor. Crianças de até 3 anos representam 51% do total de adoções, seguidas por crianças de 4 até 7 anos (27%), de 8 até 11 anos (15%) e de adolescentes acima de 12 anos (6%).

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O estudo foi realizado a partir da antiga plataforma de Cadastro Nacional de Adoção e motivou a criação da nova plataforma, o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), criada em outubro de 2019. A partir do novo sistema, foram registradas 4.742 adoções de crianças e adolescentes. 

O sistema é atualizado diariamente pelos tribunais de Justiça para que os dados estejam cada vez mais de acordo com a realidade.

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Atualmente a plataforma funciona em todo país com o propósito de contribuir com a formulação e o acompanhamento de políticas públicas nessa área. As organizações judiciárias responsáveis por esse setor, nos últimos anos, tem tomado medidas que vem agilizando os processos de adoção, apesar do número de adoções ainda ser pequeno, se comparado ao número de pretendentes, conta Ariel de Castro Alves, advogado especialista em direitos humanos.

O estudo também aponta que, na data de fechamento da pesquisa havia 5.026 crianças disponíveis para adoção e 34.443 responsáveis pretendentes.

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"O que mais gera demora nos processos de adoção têm sido as restrições colocadas pelos adotantes que preferem crianças brancas e com menos de 3 anos. E as crianças que podem ser adotadas, que vivem em abrigos e já não possuem vínculos familiares com os pais biológicos, são na grande maioria crianças com mais de 5 anos, negras ou pardas", enfatizou.

A média do tempo de espera entre o pedido e a liberação da adoção é de, em média, 4 anos, segundo o CNJ.

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