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No Senado, Carvalho nega investigação paralela sobre Rosemary Noronha

O ministro disse não saber como as informações sobre a investigação chegaram à imprensa

Brasil|Da Agência Brasil

O ministro disse que tem muito orgulho da operação Porto Seguro
O ministro disse que tem muito orgulho da operação Porto Seguro O ministro disse que tem muito orgulho da operação Porto Seguro

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, negou nesta terça-feira (18) que o órgão tenha conduzido uma investigação paralela à sindicância da Casa Civil sobre denúncias de tráfico de influência por parte de Rosemary Noronha no período em que ela chefiava o escritório da Presidência da República em São Paulo.

— Não teve qualquer divergência em relação à sindicância e não teria sentido qualquer iniciativa de atrapalhar ou fazer uma investigação paralela.

A afirmação foi feita durante audiência pública na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado.

Segundo Gilberto Carvalho, a sindicância foi considerada “exemplar” pela Ciset (secretaria de Controle Interno da Presidência da República) que apenas acompanhou o processo.

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— A coordenação de correição não atua apenas quando é convocada.

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O ministro citou uma das respostas encaminhada a uma revista que questionava o órgão sobre a possível investigação paralela. Carvalho disse que a supervisão das sindicâncias é uma atribuição legal da Ciset.

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— Posso assegurar que a atuação da Ciset se restringiu às ações de acompanhamento de correição. Não fez levantamento ou inquiriu funcionário.

Carvalho afirmou que não sabe como as informações sobre a investigação chegaram à imprensa. Ele ainda lembrou parte da trajetória de Rosemary Noronha na Presidência da República, como o período em que trabalhou no cerimonial do Palácio do Planalto, e destacou que chegou a manter amizade com a ex-chefe do gabinete em São Paulo.

— Nosso afastamento foi do ponto de vista pessoal.

Ele afastou qualquer possibilidade de as divergências serem resultado de questionamentos sobre a atuação da ex-funcionária.

O ministro disse que tem muito orgulho da operação Porto Seguro, conduzida pela Polícia Federal sobre o caso, e garantiu que o governo mantém o princípio do "doa a quem doer". Segundo ele, desde o governo Lula, as investigações necessárias têm sido feitas sem importar quem esteja envolvido.

Carvalho afirmou ainda que não sabe o porquê de Rosemary Noronha ter citado seu nome como testemunha nem o motivo de a CGU (Controladoria-Geral da União) tê-lo retirado do rol das testemunhas.

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