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'Novo cangaço' desafia nossas polícias desprovidas de planejamento, inteligência e logística

Os criminosos são profissionais: agem com rapidez, usam de muita violência e fazem valer o forte armamento que ostentam

Brasil|Marco Antonio Araujo, do R7

Ataque em Guarapuava chocou moradores da cidade
Ataque em Guarapuava chocou moradores da cidade Ataque em Guarapuava chocou moradores da cidade

A expressão "novo cangaço" foi adotada para descrever grandes grupos de criminosos que agem em regiões longe de capitais, em cidades de médio porte localizadas no interior. Os criminosos agem com rapidez, usam de muita violência e fazem valer o forte armamento que ostentam.

Moradores de Guarapuava, no Paraná, acordaram na madrugada desta segunda-feira (18) ao som de troca de tiros, explosões, carros incendiados e conflitos entre a polícia local e a quadrilha (com cerca de 30 homens).

Os criminosos atacaram uma transportadora de valores da cidade, que fica a 255 km da capital, Curitiba. Têm sido esses os alvos prioritários do novo cangaço, que exige muito planejamento, armas potentes e uma logística de fuga. Trata-se de profissionais do crime.

A ação deixou dois policiais militares feridos, um em estado grave. Muitos moradores foram utilizados como escudo humano durante o assalto, e, segundo informações, um deles foi baleado. Os bandoleiros conseguiram fugir antes que chegassem os reforços policiais de cidades vizinhas.

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Desde o início desse tipo de ataque articulado, especialistas repetem o óbvio sobre como enfrentar esses grupos cada dia mais organizados: com inteligência, espionagem e rastreamento contínuo de informações.

Os gestores públicos nunca priorizaram o fortalecimento de uma inteligência militar de alto nível para enfrentar o crime comum. Aí ficam correndo atrás de cangaceiros.

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