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PF cumpre 25 mandados de busca e apreensão em fase da Lava Jato

Nova fase da operação investiga crimes na compra de navios lançadores de linhas comprados pela Petrobras

Brasil|Do R7

Operação investiga desvios na Petrobras
Operação investiga desvios na Petrobras Operação investiga desvios na Petrobras

A PF (Polícia Federal) cumpre 25 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe na 75ª fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta quarta-feira (23). 

De acordo com a PF, são 20 mandados no Rio de Janeiro (RJ), dois em Macaé (RJ), um em São Paulo (SP), um em Aracaju (SE) e um em Barra dos Coqueiros (SE). 

A Justiça também expediu ordens de bloqueio de valores. 

A operação investiga contratos firmados por empresas do Grupo Seadrill, entre os quais contratos celebrados em 2011 pela empresa Sapura, com a Petrobras para o fornecimento de três navios lançadores de linha (PLSV), vigentes até os dias atuais. 

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Os contratos totalizaram R$ 2,7 milhões. Segundo as investigações, " a um dos investigados coube a obtenção indevida de informações privilegiadas junto a setores técnicos da Petrobras para a formulação das propostas vencedoras do certame licitatório". Em contrapartida, os colaboradores ficaram encarregados de garantir que empresas estrangeiras fossem inseridas na competição. 

O MPF (Ministério Público Federal) diz que "no que diz respeito aos contratos relacionados aos navios lançadores de linha, celebrados pela Diretoria de Exploração e Produção da Petrobras, apuraram-se indícios de que a empresa Sapura no Brasil contratou intermediários e operadores financeiros que, mediante o pagamento de 1,5% do valor dos contratos a título de propina, eram responsáveis por viabilizar a inclusão da empresa em certame da Petrobras e obter informações privilegiadas de dentro da estatal". 

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Procurada pela reportagem, a Sapura afirmou que se coloca à disposição das autoridades. 

"Após receber a informação de que teria sido citada durante as investigações da 75ª fase da operação Lava Jato, nomeada de “BOEMAN”, a Sapura se colocou à disposição. Até o momento, porém, a empresa não teve acesso a maiores informações sobre o teor das investigações que deflagraram a operação e seguirá à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários", diz em nota. 

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