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PF prende ex-deputado e mais 18 por fraudes e desvios na Codesp

Esquema causou prejuízo de mais de R$ 100 mi à administradora do Porto de Santos, segundo PF. Ex-parlamentar Marcelo Squassoni é um dos alvos

Brasil|Do R7

Porto de Santos responde por um terço das trocas comerciais do país
Porto de Santos responde por um terço das trocas comerciais do país Porto de Santos responde por um terço das trocas comerciais do país

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta, 22, a Operação Círculo Vicioso, segunda fase da Operação Tritão, para desarticular um grupo que fraudava licitações e contratos públicos na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

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Segundo a PF, o esquema causou prejuízo de mais de R$ 100 milhões à empresa que administra o Porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina que responde por um terço das trocas comerciais do País.

Entre os alvos da Círculo Vicioso está o ex-deputado federal Marcelo Squassoni.

A 5ª Vara da Justiça Federal de Santos expediu ordens de prisão temporária e de busca e apreensão contra o ex-parlamentar.

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Squassoni não foi encontrado em sua casa no Guarujá, mas se apresentou à sede da PF em São Paulo.

Segundo a Polícia Federal, até as 11h, 19 pessoas haviam sido presas.

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Os agentes seguem buscando um assessor do ex-deputado e um empresário envolvido no esquema.

Ao todo, agentes cumprem 21 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, Ilha Bela, Bragança Paulista, Serra Negra (SP), Duque de Caxias (RJ) e Fortaleza (CE).

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Além do ex-deputado e de ex-integrantes da cúpula da Codesp, os mandados atingem empresários e as sedes das companhias beneficiadas.

A ação tem apoio da Controladoria Geral da União e do Ministério Público Federal.

A Polícia Federal indicou que, com base em provas obtidas durante a Operação Tritão, colaborações premiadas e informações de membros da atual Diretoria da Codesp, foi possível comprovar as fraudes inicialmente investigadas pela primeira fase da operação, desencadeada em outubro de 2018.

Em depoimento, o empresário Mario Jorge Paladino relatou o funcionamento do esquema, citando os nomes de Squassoni, de Francisco José Adriano, diretor financeiro da Codesp a época dos crimes e de Carlos Henrique de Oliveira Poço, ex-diretor de operações logísticas da companhia.

Além disso, a atual direção da empresa que dirige o Porto de Santos entregou à Polícia Federal documentos com dados de dois contratos irregulares que foram cancelados este ano.

Segundo a corporação, foram identificadas ainda outras fraudes foram executadas após a prisão de alguns membros da organização criminosa.

Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, fraude a licitações e corrupção ativa e passiva, indicou a PF.

Defesa

A reportagem tenta contato com o ex-deputado Marcelo Squassoni. O espaço está aberto para manifestação.

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