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Nesta quarta-feira, 16, fazem cinco dias que um temporal derrubou parte da rede de distribuição elétrica da cidade de São Paulo. A Enel, empresa responsável pelo serviço, ainda não conseguiu restabelecer o abastecimento para todos os usuários — o local é o mercado mais importante para empresa no Brasil, mas não é o único. A cobertura da Enel no Brasil abrange cidades em três Estados. Por volta de 33 milhões de brasileiros dependem dessa empresa para manter televisores, celulares, geladeiras e tudo o mais que precisa de eletricidade funcionando — o que é 16% da população nacional. A lista inclui moradores de municípios do Rio de Janeiro e do Ceará, além de São Paulo. Enel no Brasil No território paulista, a concessão se restringe à Região Metropolitana da cidade de São Paulo — o que abrange 18 milhões de habitantes, quase 40% da população estadual. A proporção é próxima à do Rio de Janeiro — por volta de 6 milhões de habitantes, ou seja: 35% dos fluminenses. Situação diferente da de Ceará. No caso cearense, a dependência é absoluta: a Enel fornece para 100% da população . Ou seja: cerca de 9 milhões de habitantes. Praticamente expulsa de um Estado A Enel dominava o mercado de distribuição de eletricidade de Goiás até dezembro de 2022. A empresa detinha o fornecimento para 99% da população do Estado, fatia de mercado vendida para a Equatorial Energia por R$ 1,6 bilhão naquele ano. O negócio aconteceu em meio à pressão exercida pelo governador goiano, Ronaldo Caiado. Em 2019, primeiro ano de mandato, Caiado apresentou um relatório à Procuradoria-Geral da República listando as tentativas do governo goiano de resolver os problemas de prestação de serviço da operadora. No mesmo ano, uma Comissão Parlamentar da Assembleia do Estado investigou a atuação da empresa. O post Enel afeta a vida de 33 milhões de brasileiros apareceu primeiro em Revista Oeste.

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