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Suspeita de investigadores é que falha na aproximação seja a causa da queda do avião que matou Teori 

Com pouca visibilidade, piloto pode ter perdido orientação e com isso controle do bimotor

Brasil|Luiz Fara Monteiro, repórter do Jornal da Record e Mariana Londres, do R7, em Brasília

Local da queda do avião que levava Teori Zavascki e mais quatro
Local da queda do avião que levava Teori Zavascki e mais quatro Local da queda do avião que levava Teori Zavascki e mais quatro

A maior suspeita dentro dos órgãos de investigação de acidentes aéreos no Brasil é que um erro de aproximação tenha causado a queda do bimotor que matou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki e mais quatro pessoas. De acordo com fontes da FAB (Força Aérea Brasileira) ouvidas pelo Jornal da Record, a hipótese mais provável é que, com a falta de visibilidade e a falta de instrumentos para pouso no Aeroporto em Paraty, o piloto tenha perdido sustentação e estolado (termo para perda de sustentação). Possivelmente por desorientação espacial, já que o clima estava fechado na região no momento da aproximação.

O avião de de modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM, caiu a apenas 2 km da cabeceira da pista, perto da Ilha Rasa. De acordo com radares metereológicos, chovia muito na hora do acidente

A aeronave decolou do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, por volta das 13h (horário de Brasília), e tinha como destino o aeroporto de Paraty (RJ). A queda ocorreu por volta de 13h30.

Cinco pessoas estavam a bordo. Além de Teori, o empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, de 69 anos, dono do avião e da rede de hotéis Emiliano, o piloto Osmar Rodrigues, de 56 anos, uma massoterapeuta do hotel e a mãe dela (Maria Hilda Panas, de 55 anos e Maíra Panas Helatczuk, de 23 anos). 

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O grupo seguia para uma propriedade de Filgueiras no litoral fluminense.

Ministro e dono de hotel eram amigos próximos

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A aeronave estava em nome da Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras Limitada e tinha as revisões e documentação em dia. O acidente está sendo investigado pela PF (Polícia Federal) pelo MPF (Ministério Público Federal) e pela FAB (Força Aérea Brasileira). 

As causas exatas do acidente, no entanto, devem demorar a ser divulgadas já que esse tipo de investigação é detalhada e demorada. No caso do acidente com o candidato à presidência Eduardo Campos, por exemplo, o relatório final foi divulgado um ano e meio após a queda.

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