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AGU recorre de afastamento do presidente do Conselho de Administração da Petrobras

Recurso foi apresentado ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região; juiz que afastou Pietro Mendes avalia alegação de conflito de interesses

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Pietro Mendes deve assumir secretaria de biocombustíveis
Pietro Mendes também é secretário em ministério Pietro Mendes deve assumir secretaria de biocombustíveis

A AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu da decisão judicial que determinou o afastamento de Pietro Mendes do cargo de presidente do Conselho de Administração da Petrobras. O recurso foi apresentado ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A saída temporária da função foi estabelecida nessa quinta (11) pelo juiz Paulo Cezar Neves Junior, da Justiça Federal de São Paulo.




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O magistrado atendeu uma ação movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP), que argumenta que Mendes ocupa a função ilegalmente. Na determinação, também ficou estabelecida a suspensão da remuneração dele até que o processo seja julgado em definitivo.

De acordo com o governo federal, um dos pontos apresentados é o conflito de interesses, pelo fato de Mendes também ser secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. “São citadas ainda a não observância da Lei das Estatais, ausência de elaboração de lista tríplice para o cargo e a não utilização de empresa especializada para a seleção”, informa o governo. O R7 tenta contato com a Petrobras.

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A decisão judicial ocorre em meio à possibilidade de demissão do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que tem ironizado os rumores sobre a sua eventual demissão do cargo. A crise sobre os dividendos ganhou novos contornos políticos, inclusive com especulações de nomes para o comando da companhia.

No início de março, as ações fecharam em queda de 10,5%, o que significou perda de valor de mercado de R$ 55 bilhões em apenas um dia. O ruído no mercado ocorreu após o anúncio de que a Petrobras iria reter os dividendos extraordinários, avaliados em R$ 43,9 bilhões. Desde então, a crise na estatal tem escalado, inclusive com farpas entre Prates e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

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