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Barroso diz que Brasil terá eleições livres em 2022

Presidente do TSE garantiu que o pleito vai ocorrer com instituições funcionando e campanha digna

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Ministro do Supremo também é o presidente do TSE
Ministro do Supremo também é o presidente do TSE Ministro do Supremo também é o presidente do TSE

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que o Brasil terá "eleições livres em 2022, com instituições funcionando". Em discurso na Corte eleitoral, o magistrado declarou que o mundo enfrenta a "erosão da democracia protagonizada por líderes eleitos".

O pleito para a escolha do presidente, de deputados e senadores ocorre dentro de um ano. "Estou seguro de que nós chegaremos às eleições de 2 de outubro de 2022, daqui a um ano, com instituições funcionando, eleições livres e uma campanha aberta, robusta, mas digna", afirmou Barroso, durante sessão do TSE, nesta segunda-feira (4).

Barroso disse ainda, sem citar nomes, que a “estratégia antidemocrática, o populismo extremista e autoritário atacam as instituições judiciais e as instituições eleitorais como uma forma de minar a democracia”. No mês passado, o presidente Jair Bolsonaro participou de manifestações em Brasília e São Paulo e discursou contra ministros do Supremo.

O fato agravou a crise entre as instituições. Mas em nota o chefe do Executivo reconheceu que errou nas declarações e se comprometeu a respeitar as instituições. Barroso também destacou que instituições democráticas estão sendo atacadas pelo mundo e reclamou da concentração de poder no Executivo, em diversos países.

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“A erosão da democracia no mundo, hoje, tem sido protagonizada por líderes políticos eleitos pelo voto popular. Presidentes e primeiros-ministros eleitos pelo voto popular e que depois, no entanto, tijolo por tijolo, desconstroem alguns dos pilares da democracia, concentrando o poder no Executivo, procurando desacreditar as instituições tradicionais, cooptando ou alijando o Congresso dos processos políticos, mudando a legislação com abuso de poder pela maioria, atacando os tribunais constitucionais e atacando as autoridades eleitorais”, defendeu.

O ministro disse, também, que a mobilização da sociedade é importante para proteger e garantir a participação popular na escolha de seus líderes. "Para a proteção da democracia, só existe um remédio, eu diria, na 'farmacologia' jurídica, na verdade, um conjunto de remédios: instituições fortes, sociedade civil mobilizada e imprensa livre”, completou.

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