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Bolsonaro diz que fez a consulta sobre dinheiro não resgatado

O Banco Central do Brasil estima que o valor total dos recursos deixados por clientes nas instituições chegue a R$ 8 bilhões

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro O presidente Jair Bolsonaro (EVARISTO SA/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) contou, nesta quarta-feira (16), que já fez a consulta para saber se tem dinheiro esquecido em bancos. Bolsonaro, no entanto, não informou se tinha algum valor a resgatar. O Banco Central do Brasil estima que o valor total dos recursos deixados por clientes chegue a R$ 8 bilhões.

"Temos R$ 8 bilhões nos bancos que ninguém sabe se as pessoas estão vivas ou não, se elas existem ou não. Ele fez o programa. Você pode consultar. Eu já consultei aqui. É o CPF e a data de nascimento, e vê se tem dinheiro em conta inativa sua", disse.

A consulta pode ser feita na página Minha Vida Financeira, dentro do site do Banco Central, usando o CPF ou o CNPJ da empresa. Segundo a instituição, as informações disponibilizadas no novo serviço são de responsabilidade dos próprios bancos.

As pessoas físicas e jurídicas que têm valores a receber poderão solicitar o resgate via Pix no Registrato, sistema do Banco Central em que a população pode consultar informações financeiras como empréstimos em seu nome e dívidas com órgãos públicos. Para essa opção, é necessário, contudo, que os bancos ou instituições financeiras tenham aderido a um termo específico junto ao governo.

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Bolsonaro destacou que é da autoria de seu governo o Pix, sistema de pagamentos instantâneos. "Nós supomos, não tenho número exato, mas, com o Pix, você, trabalhador, deixou de gastar R$ 5 bilhões com encargos, com taxas de depósito, de transferência de recursos e outra forma qualquer", relatou.

Teto de gastos

O chefe do Executivo comentou críticas, feitas pelo mercado, de que o governo quer burlar o teto de gastos, regra que limita as despesas da União. "Não existe nenhuma tentativa nossa de furar o teto [de gastos], de bagunçar a economia", disse. Bolsonaro argumentou que ações governamentais como o Auxílio Brasil e a PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios mostram o contrário, ao respeitarem a regra, criada na época do governo de Michel Temer (MDB).

As declarações foram feitas pelo mandatário, que cumpre agenda pública na Rússia, em entrevista à rádio Jovem Pan. Bolsonaro segue, nesta quinta-feira (17), para a Hungria, onde se encontrará com o primeiro-ministro do país, Viktor Orbán. Na sexta-feira (18), o chefe do Executivo desembarca no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, de onde seguirá para a região de Petrópolis (RJ), afetada por fortes chuvas.

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