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CCJ da Câmara Legislativa do DF discute reajuste de servidores do Executivo nesta sexta-feira

Projetos concedem aumento de 18% aos efetivos e de 25% aos ocupantes de cargos comissionados

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal
Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) analisa, nesta sexta, os projetos de lei do Governo do DF que concedem reajuste de salário aos servidores do Executivo local. A proposta é aumentar a remuneração dos efetivos em 18% e a dos ocupantes de cargos comissionados em 25%.

Os projetos de lei 237 e 238/2023 chegaram à Câmara nesta quinta-feira (30) e a expectativa de parlamentares é que sejam votados em plenário já na próxima semana.

O projeto de lei 237/2023 prevê que o reajuste dos efetivos seja feito em etapas. A previsão é que sejam três parcelas de 6%, a serem pagas em 1º de julho deste ano, 1º de julho de 2024 e 1º de julho de 2025. O benefício não atenderá, porém, os servidores ativos, aposentados e pensionistas da carreira da Polícia Penal do DF, de acordo com o texto.

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Conforme o projeto de lei 238/2023, os comissionados receberão o aumento de uma só vez, a partir de 1º de julho. O secretário de Planejamento do DF, Ney Ferraz, argumentou no texto enviado à CLDF que a remuneração desses cargos não teve reajuste nos últimos dez anos. "O reajuste ora proposto objetiva robustecer as estruturas administrativas, provendo-lhes o adequado suporte organizacional", disse o titular da pasta.

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Sob análise

O presidente da CCJ, deputado distrital Thiago Manzoni (PL), disse que é possível que o texto sofra modificações. "A expectativa neste momento é que a gente aprecie a constitucionalidade. Os deputados que compõem a CCJ poderão apresentar emendas", destacou o parlamentar.

Após a CCJ, os projetos irão para a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof). O vice-presidente da comissão, deputado Joaquim Roriz Neto (PL), defendeu o direito dos servidores ao reajuste. "Ao contrário dos demais trabalhadores que possuem uma data-base anual, os servidores públicos tiveram a última parcela de recomposição salarial paga em 2015. De lá para cá, a perda inflacionária é de 37%", ressaltou.

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