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Confira os 10 novos pedidos de indiciamento do relatório da CPI

Nomes do governador do Amazonas e do ex-secretário de Saúde do estado também foram incluídos durante a sessão

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Nova versão será votada na manhã desta terça-feira (26)
Nova versão será votada na manhã desta terça-feira (26) Nova versão será votada na manhã desta terça-feira (26)

A versão final do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, no Senado, tem dez novas sugestões de indiciamento. Entretanto, outros dois nomes foram apresentados na sessão desta terça-feira (26): os do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e de Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do estado. O acordo para a inclusão dos dois foi feito entre o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Eduardo Braga (MDB-AM).

Braga chegou a apresentar um voto em separado em que pede o indiciamento do ex-secretário e do governador, rejeitando o voto do relator. Com a inclusão, ele deve votar pelo parecer. "Tendo o senador Renan acatado em completo o adendo apresentado por nós, inclusive com indiciamento do governador e secretário estadual, eu posso retirar o meu voto em separado. Se Vossa Excelência acata, eu retiro o voto em separado", disse.

VEJA ABAIXO VÍDEO COM AS TRETAS DA CPI

O relator Renan Calheiros confirmou que acolheu os dois nomes, chegando a 12 sugestões de indiciamento. O número total, agora, alcança 80, sendo 78 pessoas e duas empresas. 

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O documento que vai ser votado nesta manhã tem 1.288 páginas. A outra versão, entregue e lida pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) na semana passada, tinha 1.180. A alteração ocorreu após discussões do grupo majoritário da comissão, apelidado de G7, que se reuniu na noite desta segunda-feira (25).

Havia muita discussão sobre a inclusão de Wilson Lima entre os pedidos de indiciamento, mas ele acabou ficando de fora do documento. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou que o entendimento do grupo é de que, como não foi possível ouvir os governadores, chegou-se à decisão de não indiciá-los, embora a comissão tenha apurado com profundidade a crise do oxigênio em Manaus. 

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Os senadores ainda discutem se votam a inclusão do nome de Lima durante a sessão desta terça.

Confira quem entrou na lista de sugestões de indiciamento:

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Antônio Jordão de Oliveira Neto – biólogo, apontado como integrante do gabinete paralelo. Suspeita: crime de epidemia com resultado morte.

Hélcio Bruno de Almeida – presidente do Instituto Força Brasil (IFB). Suspeitas: disseminação de desinformação e incitação ao crime.

Heitor Freire de Abre – ex-subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil e ex-coordenador do Centro de Coordenação das Operações do Comitê de Crise da Covid-19. Suspeita: crime de epidemia com resultado morte.

Marcelo Bento Pires – assessor do Ministério da Saúde. Suspeita: advocacia administrativa.

Alex Lial Marinho – ex-coordenador de logística do Ministério da Saúde. Suspeita: advocacia administrativa.

Thiago Fernandes da Costa – assessor técnico do Ministério da Saúde. Suspeita: advocacia administrativa.

Regina Célia Oliveira – fiscal de contrato no Ministério da Saúde. Suspeita: advocacia administrativa.

Hélio Angotti Netto – secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde. Suspeitas: crime de epidemia com resultado morte e incitação ao crime.

José Alves Filho – dono do grupo José Alves, do qual faz parte a Vitamedic. Suspeita: crime de epidemia com resultado morte.

Amilton Gomes de Paula – reverendo Amilton, representante da Senah. Suspeita: tráfico de influência.

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