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Deputados aprovam aumento parcelado para servidores efetivos do Governo do DF

Reajuste será feito em três vezes de 6%, com parcelas em julho deste ano, julho de 2024 e julho de 2025

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Palácio do Buriti, em Brasília, sede Governo do Distrito Federal
Palácio do Buriti, em Brasília, sede Governo do Distrito Federal Palácio do Buriti, em Brasília, sede Governo do Distrito Federal

Deputados distritais aprovaram, nesta terça-feira (4), o reajuste a servidores efetivos da ativa e aposentados do Governo do Distrito Federal. O projeto de lei 237/2023 prevê três parcelas cumulativas de 6% de aumento, a serem pagas em julho próximo, em julho de 2024 e julho de 2025. O impacto orçamentário no período será de R$ 5,2 bilhões.

A matéria foi aprovada por unanimidade, mas sob vaias de parte dos servidores, insatisfeitos com o parcelamento do reajuste. Os parlamentares chegaram a discutir uma emenda alterando a concessão para duas parcelas de 9%, mas o Governo do DF argumentou que, dessa forma, não seria possível pagar sem descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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O deputado Pastor Daniel de Castro (PP) foi à mesa para argumentar a favor do Executivo local. "O TCDF [Tribunal de Contas do Distrito Federal] já expediu recomendação para o governador não conceder reajustes. O governo se encontra no limite do alerta da LRF", argumentou o parlamentar.

Emendas rejeitadas

A deputada Dayse Amarílio (PSB) comentou as emendas rejeitadas no projeto. Segundo ela, a mudança de três para duas parcelas ficou de fora não apenas por conta do risco de ferir a LRF, mas também porque o Legislativo não pode fazer emendas com o orçamento do Executivo. "Seria vício de iniciativa", explicou.

Por outro lado, a emenda do deputado Jorge Viana (PSD) passou. A alteração apenas muda o texto do projeto. O governo divulgou 18% de aumento em três parcelas de 6%. Contudo, como os reajustes serão cumulativos, com a parcela seguinte incidindo sobre a anterior, o valor final do reajuste equivaleria a 22%.

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