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Em ligação com Lula, Biden condena vandalismo em Brasília e convida colega para visitar os EUA

Os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos conversaram nesta segunda-feira (7); Lula aceitou ir a Washington em fevereiro

Brasília|Do R7, em Brasília

Presidente dos EUA, Joe Biden
Presidente dos EUA, Joe Biden Presidente dos EUA, Joe Biden

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram por telefone nesta segunda-feira (9) sobre os ataques de vândalos às sedes dos Três Poderes, ocorridos no domingo (8), em Brasília. Biden aproveitou para convidar Lula para ir a Washington, em fevereiro, com o objetivo de fazer "consultas aprofundadas sobre uma ampla agenda comum". O presidente brasileiro aceitou o convite.

De acordo com comunicado conjunto divulgado pela Presidência da República e pela embaixada dos EUA, "o presidente Biden transmitiu o apoio incondicional dos Estados Unidos à democracia do Brasil e à vontade do povo brasileiro, expressa nas últimas eleições do Brasil, vencidas pelo presidente Lula".

"O presidente Biden condenou a violência e o ataque às instituições democráticas e à transferência pacífica do poder. Os dois líderes se comprometeram-se a trabalhar juntos em temas enfrentados pelo Brasil e pelos EUA, entre os quais mudança do clima, desenvolvimento econômico, paz e segurança", diz o texto.

Binden condenou atos antidemocráticos

Joe Biden já havia dito no domingo (8) que a situação no Brasil era "ultrajante". O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que o país condena qualquer esforço para minar a democracia brasileira.

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"O presidente Biden está acompanhando a situação de perto, e nosso apoio às instituições democráticas do Brasil é inabalável. A democracia do Brasil não será abalada pela violência", disse Sullivan em uma rede social.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse em uma rede social que os Estados Unidos se juntam a Lula para pedir o fim imediato dos ataques.

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A violência ecoa a invasão, dois anos atrás, do Capitólio, prédio em que fica a sede do Congresso dos EUA, por apoiadores do ex-presidente dos EUA Donald Trump.

"Condeno este ataque ultrajante aos edifícios do governo do #Brasil incitado pelo desrespeito imprudente do demagogo Bolsonaro aos princípios democráticos", disse o senador Bob Menendez, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado americano, em uma rede social.

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"Dois anos desde 6 de janeiro, o legado de Trump continua a envenenar nosso hemisfério. Proteger a democracia e responsabilizar os atores malignos é essencial."

Com informações da Reuters

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