A parte ainda de pé do prédio que desabou em Taguatinga (DF) na última quinta-feira (6) continua se movimentando. Segundo uma nota da assessoria de imprensa dos proprietários da edificação, o restante da estrutura se moveu um centímetro nos últimos três dias. Por conta do incidente, 24 famílias que moravam na edificação ficaram desabrigadas e perderam tudo.
De acordo com a nota, a média de movimentação da estrutura afastaria o risco “de desabamento a curto prazo”. A informação foi repassada em uma nota divulgada pela assessoria de imprensa dos proprietários do prédio. O texto informou, também, que o prazo para os moradores desabrigados permanecerem em hotéis foi prorrogado para 12 de janeiro.
A nota destaca que a Defesa Civil do DF deve se posicionar sobre o grau de estabilidade do prédio nesta segunda (10). O que restou dos pertences das vítimas só será retirado dos apartamentos com aval do órgão.
Ainda segundo o texto divulgado, "a empresa de topografia (...) que realiza, desde sexta-feira, estudo e monitoramento da estabilidade do prédio, também passou a monitorar as edificações vizinhas". A intenção é informar autoridades sobre novos riscos de desabamento na vizinhança por conta do primeiro incidente.
"Se a situação permanecer estável, uma empresa especializada será contrata pelo proprietário para a retirada dos pertences das famílias, em condições seguras", informou a assessoria.