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Governo vai liberar R$ 2 bilhões para Educação por medida provisória, diz ministro

Segundo Victor Godoy, a MP, que deve ser publicada até o fim da semana, vai liberar recursos das universidades federais

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Victor Godoy, ministro da Educação, na Câmara dos Deputados
Victor Godoy, ministro da Educação, na Câmara dos Deputados Victor Godoy, ministro da Educação, na Câmara dos Deputados

O ministro da Educação, Victor Godoy, disse, nesta quarta-feira (14), que o governo publicará, ainda nesta semana, uma medida provisória que vai liberar R$ 2 bilhões que estão bloqueados para a área e devem beneficiar, entre outras coisas, as universidades federais. O compromisso foi feito em audiência pública, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. 

A medida prevê, ainda, liberação de parte de outros recursos do orçamento da pasta que foram bloqueados em outubro e novembro por decretos da Presidência da República. No entanto, a equipe econômica ainda definirá o valor exato do desbloqueio.

Até o final desta semana, teremos uma medida provisória que abrirá espaço no orçamento da Educação permitindo a liberação dos R$ 2 bilhões do financeiro até o início da semana que vem [...] o desbloqueio parcial do orçamento.

Com a garantia de recursos, o ministro sinalizou a manutenção de políticas essenciais "até o final deste ano". "Todas aquelas políticas essenciais para o Ministério da Educação serão garantidas até o fim do ano, em especial a política do livro didático", disse. 

Ao ser publicada, a medida provisória terá efeito imediato, cabendo ao Congresso Nacional mantê-la ou rejeitá-la em até 120 dias. Passado o prazo, ela perde a validade. 

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O ministro da Educação compareceu na Câmara para prestar esclarecimentos sobre os bloqueios de verbas na educação superior.

O MEC passa por uma série de cortes, com vaivém de bloqueios. A limitação de recursos tem impactado diretamente as instituições superiores, que chegaram a anunciar a inviabilidade de pagar contas de água e luz e honrar bolsas estudantis e o salário de médicos que atuam em hospitais universitários. 

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