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MPDFT encaminha denúncia de advogado que atropelou servidora

Paulo Ricardo Milhomem passará a ser réu por tentativa de homicídio duplamente qualificado

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

MP incluiu na denúncia o emprego de recurso que dificulta defesa da vítima
MP incluiu na denúncia o emprego de recurso que dificulta defesa da vítima MP incluiu na denúncia o emprego de recurso que dificulta defesa da vítima

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios denunciou o advogado Paulo Ricardo Milhomem, que atropelou a servidora pública Tatiana Thelecildes Fernandes Machado Matsunaga. O MP incluiu uma segunda qualificadora: além do motivo fútil pelo qual ele foi indiciado pelo Delegado, o MP incluiu também o emprego de recurso que dificulta a defesa da vítima.

A denúncia foi hoje encaminhada ao Juiz do Tribunal de Júri de Brasília e amanhã deverá ser proferida a decisão de recebimento, quando então o autor do fato passará a ser formalmente réu e a responder por tentativa de homicídio duplamente qualificado. 

Tatiana Matsunaga foi atropelada pelo advogado Milhomem, no dia 25 de agosto, em frente à casa dela, no Lago Sul. Câmeras de segurança da residência registraram o momento em que o motorista passou por cima da vítima, após uma discussão. Em estado grave, a servidora foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros em estado grave, e desde então, luta pela vida.

Depois da agressão, Paulo Milhomem deixou o local do crime e se apresentou à polícia cerca de uma hora depois, acompanhado pelo advogado, e foi preso em flagrante. Em audiência de custódia, a justiça considerou que a prisão foi legal, e o manteve preso preventivamente.

Milhomem responde pelo crime de tentativa de homicídio doloso. Por isso, a Justiça reforçou que a prisão preventiva é necessária para preservar a ordem pública. "A gravidade em concreto do fato praticado, demonstrado pelo modus operandi na prática do delito demonstra que a liberdade do acusado expõe risco à garantia da ordem pública", diz trecho da decisão.

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