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Olheiro do PCC fazia campana na frente da casa de Moro; senador mantém segurança reforçada

Equipe de inteligência da Polícia Militar do Paraná faz escolta do senador e da família dele há mais de um mês

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, e Marc Sousa, da Record TV

Moro confirmou pelas redes sociais que poderia ser alvo dos criminosos
Moro confirmou pelas redes sociais que poderia ser alvo dos criminosos Moro confirmou pelas redes sociais que poderia ser alvo dos criminosos

O senador Sergio Moro (União-PR) sabia que poderia ser alvo dos atentados planejados por uma organização criminosa desarticulada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (22). O R7 e a Record TV verificaram que equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, descobriram os planos dos criminosos para a execução de Moro e informaram o caso aos policiais. 

Durante as apurações, foi observado que um olheiro, ligado à facção criminosa PCC, de São Paulo, estaria fazendo campana na frente da casa do senador, em Curitiba (PR). Com o risco descoberto, uma equipe de ao menos nove policiais da inteligência da Polícia Militar do Paraná faz a escolta do senador e da família dele há mais de um mês.

A esposa de Moro, a deputada Rosangela Moro (União-SP), usa um carro blindado como medida de segurança. As investigações mostram que os suspeitos pretendiam realizar os ataques à família de Moro e de outras autoridades e servidores públicos de forma simultânea.

O senador, que é ex-juiz da Lava Jato, confirmou por uma rede social que seria um dos alvos dos criminosos e disse que se pronunciará sobre o caso nesta quarta-feira.

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A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (22) 11 mandados de prisão de suspeitos de planejar ataques a servidores públicos e autoridades, além de homicídios e extorsão mediante sequestro. De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea. Até as 10h30 desta quarta-feira, foram nove presos — sendo seis homens e três mulheres —, todos em São Paulo. Os outros dois procurados com mandado de prisão expedido são do Paraná.

Nesta quarta, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, 7 de prisão preventiva e 4 de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná. Os principais investigados estão em São Paulo e no Paraná, segundo a Polícia Federal.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou em uma rede social que os planos dos suspeitos incluíam o assassinato de um senador e de um promotor de Justiça.

A operação ganhou o nome de Sequaz, que se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém. Esse nome foi dado devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.

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