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Polícia Militar reforçará segurança em escolas com alto índice de violência

Promessa foi feita pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que destacou necessidade de cultura de paz nos colégios públicos

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá (ao centro da mesa), no auditório da secretaria
Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá (ao centro da mesa), no auditório da secretaria Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá (ao centro da mesa), no auditório da secretaria

Escolas públicas do Distrito Federal com alto índice de violência receberão reforço no policiamento. De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, uma das ações do governo será colocar o Batalhão Escolar da PM nessas instituições de ensino. Ela não mencionou, no entanto, o número de estabelecimentos nessa situação. Hélvia falou no auditório da Secretaria de Educação, nesta quarta-feira (23), depois de uma série de ocorrências violentas em escolas públicas da capital federal.

A secretária também disse que apresentará, entre sexta (25) e segunda (28), um plano de segurança e cultura de paz nas escolas públicas da capital. O documento será apresentado junto com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, mas também envolverá a Secretaria de Saúde, com apoio psicológico aos estudantes, e a Secretaria da Juventude.

A secretária espera um reforço do Batalhão Escolar com viatura e duplas de PMs nos arredores dos estabelecimentos de ensino. "Pois não é só dentro da escola que ocorre a violência. Algumas brigas foram fora do ambiente da escola. E nós enquanto Secretaria de Educação, também estamos traçando estratégias nessa política de cultura de paz, junto com as regionais de ensino. Por isso eles vieram hoje. Temos casos de sucesso na rede, que trabalhando com roda de conversa e outras ações, tem tido sucesso", afirmou.

A secretária destacou que a Secretaria de Saúde também tem colaborado com atendimentos psicológicos a estudantes e que o processo pode ser ampliado. "Eles tem uma área da saúde mental que também está fazendo assistência em algumas regionais de ensino. Sexata-feira a gente vai ter esse momento novamente para poder, se der tempo na sexta, ou na segunda, sentarmos para apresentar o planejamento final do que pensamos para combater esse momento, que é muito ruim", disse.

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"Nós estamos todos muito sentidos com isso. Eu tenho netos na rede pública de ensino. A gente acredita em uma rede pública de qualidade, e a gente quer segurança. É um desejo de todos os profissionais da educação", reforçou a secretária.

Três casos em duas semanas

Nesta terça-feira (22), durante uma discussão, uma jovem apontou um revólver para o rosto de uma estudante. O caso aconteceu em frente ao Centro Educacional São Francisco, em São Sebastião, e foi filmado por outros alunos. Também nesta terça, um estudante de 15 anos esfaqueou uma colega de 14 anos dentro do Colégio Fundamental do Bosque, em São Sebastião.

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Em outro caso de violência, no Centro de Ensino Médio 3, em Ceilândia, na última sexta-feira (18), um estudante foi esfaqueado depois de trocar agressões com outro jovem. E, em 9 de março, quatro adolescentes foram filmados brigando no pátio de uma escola em Santa Maria.

Após essa série de casos, a secretária de Educação fez uma reunião de emergência com coordenadores das 14 regionais de ensino do DF para tratar de violência nas escolas e pedir ideias de como abordar o problema. 

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