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Presidente da CPI coloca Polícia Legislativa atrás de lobista 

Omar Aziz decidiu tentar a condução 'sob vara' de Marconny Albernaz depois que ele não compareceu à CPI

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, e Renata Varandas, da Record TV

A 'condução sob vara' é a opção que a CPI tem em caso de não comparecimento de testemunha
A 'condução sob vara' é a opção que a CPI tem em caso de não comparecimento de testemunha A 'condução sob vara' é a opção que a CPI tem em caso de não comparecimento de testemunha

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, senador Omar Aziz (PSD), colocou a Polícia Legislativa do Senado atrás de Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria, apontado como lobista da Precisa Medicamentos. Aziz havia dito nesta quarta-feira (1/9) que tentaria na Justiça buscar Marconny 'sob vara'.

A chamada 'condução sob vara' é a opção que a CPI tem em caso de não comparecimento de testemunha. É uma espécie de condução coercitiva, mas é alvo de crítica de alguns senadores, que afirmam que Aziz não pode tomar esse tipo de decisão por ofício. O presidente da CPI, no entanto, já trabalha com o pedido de condução coercitiva para levar Marconny à comissão. O R7 apurou que o senador já está fazendo um pedido à Justiça para a coercitiva.

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que vai pedir à Justiça a prisão preventiva de Marconny, caso ele não compareça ao depoimento na comissão.

Marconny Albernaz é apontado como lobista junto ao Ministério da Saúde em favor da Precisa Medicamentos. A empresa é um dos focos da CPI por seu contrato bilionário com a pasta para a compra da vacina indiana Covaxin.

O depoimento de Albernaz inicialmente tinha sido adiado após o advogado apresentar um atestado médico de 20 dias à CPI, alegando estar internado no hospital Sírio Libanês, em Brasília, e não poder comparecer ao Senado. Os parlamentares consideraram o longo atestado suspeito e pediram para entrar em contato com o hospital para confirmar a internação de Albernaz. Randolfe Rodrigues, então, afirmou que o médico que assina o documento entrou em contato com a comissão informando que iria cancelar o atestado.

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