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'Tudo pode, nada pode, depende', diz Mourão sobre futuro político

Vice-presidente se reuniu com ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e senador Flavio Bolsonaro para discutir tabuleiro político deste ano

Brasília|Plínio Aguiar e Lucas Nanini, do R7, em Brasília

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Marcelo Camargo/Agência Brasil - 23.11.2021)

Após se encontrar com o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para discutir o cenário político deste ano, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta quinta-feira (3), que tem até março para decidir sobre sua vida política.

"[O encontro] foi de alinhamento das percepções em relação à pré-campanha do presidente [Jair Bolsonaro]", disse. Questionado se havia decidido a qual cargo iria concorrer nas eleições de outubro ou se mudaria de partido, ele respondeu que "tudo pode, nada pode, depende". "Eu tenho um mês aí, em março eu tenho que tomar as minhas decisões, depois do Carnaval", acrescentou.

A reunião entre Mourão, Nogueira e Bolsonaro ocorreu nesta quarta-feira (2) no Palácio do Planalto, em Brasília. Dois dias antes, em entrevista à Record TV, o chefe do Executivo contou que havia fechado acordo com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, para escolher o nome do vice na chapa da reeleição.

"A gente vai escolher aos 48 [minutos] do segundo tempo, porque se escolher agora causa turbulência. Tem algumas pessoas que estão esperando ser convidadas, e a decisão, acertada com o presidente do PL, o Valdemar, é que eu escolherei", afirmou Bolsonaro.

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Mourão, segundo o R7 apurou, não é um dos nomes cogitados por Bolsonaro. O mandatário analisa, por exemplo, Braga Netto, o atual ministro da Defesa.

Rússia

Mourão voltou a falar sobre a viagem de Bolsonaro à Rússia, prevista para este mês, em meio a tensões e rumores sobre a iminente invasão da Ucrânia.

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"Nós temos uma parceria estratégica com a Rússia, nós temos o grupo dos Brics. Há uma situação de estresse, vamos dizer assim, uma pressão exercida pela Rússia em relação à Ucrânia, mas isso aí já vem se arrastando desde 2014. Eu não acredito que agora vá haver algum conflito, acho que fica mais no terreno do embate diplomático", argumentou.

Em entrevista à Record TV, Bolsonaro confirmou a viagem e descartou tratar da Ucrâniacom o presidente Vladimir Putin, a menos que o tópico seja levantado pelo russo durante o encontro.

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Chuvas em São Paulo

Na última terça-feira (1º), Bolsonaro sobrevoou cidades atingidas pelas chuvas em São Paulo, lamentou as mortes e disse que "faltou visão de futuro" por parte de quem construiu a casa em situação irregular.

Mourão comentou a declaração do mandatário. "O que o presidente quis dizer naquele momento, acredito, é que tem que haver um melhor planejamento urbano, as nossas cidades não crescem de uma forma muito organizada. Aí chega o período em que não tem chuva e não há uma limpeza correta de bueiros, problema de assoreamento de rios que passavam por dentro, são problemas antigos e que compete aos gestores buscar a solução. O governo federal não pode ser responsável pelo que acontece em cada uma das cidades. Ele pode é apoiar."

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