As cidades de Boca do Acre, Guajará, Ipixuna, Envira e Humaitá decretaram estado de emergência por causa da cheia do rio Amazonas. Segundo a Defesa Civil do Estado, 16.374 pessoas em todo o Estado já foram afetadas pelas inundações.
Em Boca do Acre, a situação mais grave. A Defesa Civil do Amazonas já enviou os kits de ajuda humanitária, composto de barracas de campanha, colchões, lençóis e travesseiros no último sábado, dia 15 de fevereiro. Ao longo desta semana, a Defesa Civil estadual também vai enviar cestas básicas, kits de higiene pessoal, de limpeza e de medicamentos para as famílias de Boca do Acre.
O titular da Defesa Civil do Amazonas, coronel Roberto Rocha, informou que os municípios de Lábrea e Manicoré já receberam a sinalização da equipe técnica do órgão para o alerta máximo e que Canutama, Novo Aripuanã e Eirunepé estão em situação de atenção. O coronel disse que a Defesa Civil do Amazonas também já fez uma solicitação para o Ministério da Integração e para a Secretaria de Defesa Civil Nacional para que as demandas do Estado sejam atendidas, principalmente no apoio logístico, para possibilitar o envio de mais kits por meio de aeronaves.
Acre permanece isolado por terra após chuvas
Pior cheia do rio Madeira em 100 anos praticamente isola o Acre do resto do País
Acre
O Estado do Acre está isolado do resto do País. A BR-364 foi bloqueada pela inundação provocada pela últimas chuvas. O rio Madeira está 18 metros acima do normal. A forte correnteza impede o tráfego pela rodovia.
O rio Acre também está com o volume de água bem acima do normal. Mais de 2.500 casas foram inundadas. Cerca de 300 famílias perderam tudo.
Cheia do Rio Madeira obriga 1.000 famílias a deixar casas em Porto Velho
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