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Locomotiva histórica retorna para Canela após reforma

A La Meuse, desativada há 40 anos, foi fabricada na Bélgica em 1909

Correio do Povo|

A entrega aconteceu na quinta-feira Crédito: Halder Ramos / Especial / CP
A entrega aconteceu na quinta-feira Crédito: Halder Ramos / Especial / CP A entrega aconteceu na quinta-feira Crédito: Halder Ramos / Especial / CP

Canela sediou uma festa na tarde de quinta-feira para receber a histórica locomotiva La Meuse, que foi desativada há 40 anos. Após passar por revitalização completa, a máquina voltou para seu local de origem. Em uma parceria público-privada, todo o entorno da antiga estação férrea recebe obras, e a entrega da locomotiva, fabricada na Bélgica em 1909, marca a primeira etapa do projeto. O maquinário chegou escoltado pelo Corpo de Bombeiros e foi recebido pela comunidade, para ser mais uma vez posicionado na estação, que está sendo recuperada e transformada no complexo cultural e comercial Estação Campos de Canella, novo paradouro turístico. O complexo busca resgatar a história da fundação da cidade e sua relação com trens e trilhos. O projeto contempla espaços de entretenimento e um centro de gastronomia com bares, cervejarias, restaurantes, cave de vinhos com produtos locais e quiosques comerciais, propiciando espaços variados para maior permanência do residente e do turista. Para Alfredo Schaffer, diretor do Mundo a Vapor, que comandou o processo de revitalização da locomotiva, a parceria público-privada traz um novo capítulo para a história da cidade. “Estamos emocionados por devolver um patrimônio histórico de Canela. É um projeto que mostra que a questão vai além da política. Que quer o bem de Canela”, diz. Fernando Bassani, diretor da Nova Alternativa, empresa responsável pela revitalização da estação férrea, destaca a entrega da locomotiva restaurada. “Fazer obra é fácil para nós, mas atender aos anseios da comunidade coroa o nosso trabalho. Começamos pela locomotiva e vamos continuar com a conclusão da Estação Campos de Canella.” O secretário de Turismo, Ângelo Sanches, diz que a comunidade deve defender o patrimônio público do município. “Estamos escrevendo um novo capítulo da história de Canela. Um capítulo que mistura passado com presente”, afirma. Já o prefeito Constantino Orsolin, agradeceu pela recuperação do patrimônio. “Quando poder público e iniciativa privada têm coragem, as coisas acontecem. O espaço estava abandonado e a prefeitura, sem dinheiro para fazer melhorias necessárias. Para revitalizar o espaço, a comunidade deu as mãos. Uma nova história começa.”

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