A sexta-feira foi de protesto no Centro de Campo Grande. Organizado por entidades sindicais, o ato público lembrou as mais de 100 mil vidas perdidas pelo Covid-19 no Brasil também os impactos negativos para os trabalhadores que perderam seus empregos durante a pandemia. A manifestação reuniu cerca de 60 pessoas no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 13 de Maio.
No canteiro da avenida, os manifestantes colocarem cruzes de madeira em memória das vítimas. Além disso, as entidades que representam os trabalhadores discordam dos mecanismos adotados pelo governo federal para nortear as relações trabalhistas como a suspensão de contratos e a redução de salário e jornada.
O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul), Vilson Gregório, classifica como lamentável a situação do Brasil e Mato Grosso do Sul. “Esse ato é para mostrar nossa total indignação com atual gestão presidencial. O presidente deveria apoiar e ajudar o trabalhador assalariado. Pelo contrário, está tirando o pão de cada dia dos pais de família. Cada dia um novo contrato prejudicando o empregado é feito. Além disso, é inadmissível a proporção que o coronavírus está tomando em nosso país com mais de 100 mil mortes”, afirma.
Outra preocupação é com o desemprego. Marta da Silva, 20 anos, faz parte do grupo de milhares pessoas em busca de uma colocação no mercado de trabalho e participou do ato. “Como jovem e desempregada me vejo sem futuro aqui no Brasil. Para nós brasileiros tudo parece ser mais difícil. Queremos apenas viver com dignidade e com oportunidade, nosso presidente é favorável apenas a classe dos empresários e acaba esquecendo dos empregados", lamenta.
E o ato público também reforçou a importância das medidas de prevenção. Os manifestantes abordaram as pessoas durante a manifestação para lembrar o uso de máscara, álcool em gel e o distanciamento seguro para barraar a disseminação do novo coronavírus..
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