Com dois filhos pequenos e sem ter onde morar, Ingrid Mesquista de Araújo, de 24 anos de idade, teve que improvisar. Após ser vítima de violência doméstica, se mudou para residência de sua mãe que tem apenas uma peça, no Jardim Centro Oeste, em Campo Grande (MS). A equipe do Diário Digital conversou com a jovem que chora ao lembrar das lembranças.
Há quatro meses, Ingrid se mudou para casa de sua mãe com os filhos, Jesualdo de 6 anos e Davi, de sete meses. O mais novo tem a síndrome de hipersensibilidade e precisa de tratamento, porém, a família não tem dinheiro para os custos. Além disso, até o momento não conseguiu vaga na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campo Grande (APAE/CG).
Durante a mudança, a mãe da jovem passou por cirurgia e precisa de descanso. E, por ter filhos pequenos que gostam de brincar e correr, Ingrid decidiu improvisar com os seus móveis, um barraco no quintal da residência ao ar livre.
A jovem resolveu montar seu próprio cantinho no quintal da mãe
(Fotos: Luiz Alberto)
"Para minha mãe ter uma casa mais tranquila, resolvi montar meu próprio cantinho. Quando vejo que vai chover, vou para dentro de casa dormir e meus objetos acabam ficando no local e molhando, pois, ainda não tenho condições financeiras para comprar telhas ou lonas para os proteger da chuva", contou a jovem.
Ingrid relatou também que durante o parto do Davi teve eclâmpsia, convulsão e aneurisma cerebral. Neste meio tempo, desenvolveu a convulsão e precisa tomar medicamentos que são controlados.
Atualmente, a jovem e os filhos vivem apenas com os R$ 250,00 que o pai do filho mais velho paga de pensão. Na conversa com a equipe do Diário Digital, a jovem destacou que estão sendo meses de alegria. "Durante esses dias que estamos morando aqui, com todos os problemas, estamos sendo felizes. Meu ex-companheiro me agredia e eu não tinha mais vida. Eu e meus filhos estamos vivendo melhor".
A família está precisando de lonas, pregos, vigas, vaso sanitário, portas, madeiras, alimentos para os filhos, fralda tamanho G e entre outros. Quem quiser ajudar, o PIX e o telefone para contato com a jovem são os mesmos (67) 9 91650824.
(Fotos: Luiz Alberto)
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