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Com gripe forte depoimento de pedreiro que matou sete é adiado

São sete processos que estão em juízo na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande, onde Cleber de Souza Carvalho, 44 anos, aparece como acusado de homicídio. Na tarde desta terça-feira (9) foi realizada mais uma audiência sobre a morte do aposentado Timóteo Pontes Romã, 62 anos, uma das sete vítimas do pedreiro. […] O post Com gripe forte depoimento de pedreiro que matou sete é adiado apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|Do R7

São sete processos que estão em juízo na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande, onde Cleber de Souza Carvalho, 44 anos, aparece como acusado de homicídio. Na tarde desta terça-feira (9) foi realizada mais uma audiência sobre a morte do aposentado Timóteo Pontes Romã, 62 anos, uma das sete vítimas do pedreiro. O réu seria interrogado, mas aparentando estar bastante gripado e com dificuldade na fala, o depoimento foi adiado.

Cleber acompanhou o depoimento de duas testemunhas, uma de acusação e outra de defesa e, em seguida, chegou a começar a ser interrogado, mas não conseguiu concluir. Com a fala rouca, ele tossia repetidamente e estava com nariz e olhos vermelhos.

Questionado pelo juiz, Cleber que está preso no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), disse que ele e outros detentos de cela estão apresentando sintomas de gripe forte. Porém, não fez o teste de covid 19.

Sobre a vítima Timóteo Pontes Romã, sem esboçar qualquer reação diferente, ele apenas confirmou ao juiz que conhecia o aposentado há pelo menos 20 anos da região onde moravam, em bairros próximos, e confirmou que o matou.

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O motivo, segundo o pedreiro, seria uma discussão por conta de uma dívida, no final de 2017. O depoimento foi encerrado no momento em que ele contaria o resto da história porque a compreensão estava comprometida.

“Não foi possível interrogar o acusado porque sua voz está bastante alterada por estar bastante gripe, a ponto de não conseguir ouvir direito seu depoimento. Por esse motivo, evitando ser prejudicado ainda mais pelo sistema de áudio/vídeo é prudente remarcar nova data em que será ouvida a testemunha pendente da defesa e interrogado o acusado”, afirmou o juiz Aluízio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

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Uma das testemunhas ouvidas na tarde de hoje (9) foi patrão de Cleber durante mais de 10 anos. O homem contou que conhece o pedreiro desde a infância e ele sempre fazia obras na sua casa e de seus familiares.

“Eu nunca desconfiei que o Cleber poderia fazer algo assim. Ele sempre foi uma pessoa de temperamento tranquilo, não apresentava alteração de humor. Por isso, eu não acreditei quando me disseram que ele tinha matado alguém, até que as provas começaram a aparecer”, disse a testemunha de defesa.

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Número 7 – O assassinato de Timóteo Pontes Romã, 62 anos, na Rua Netuno, Vila Planalto, em Campo Grande, foi o sétimo confessado pelo pedreiro em maio de 2020.

Timóteo era aposentado, mas ficou conhecido no bairro por fazer bicos no supermercado na Avenida Tamandaré. Ele contratou Cleber para fazer a calçada da casa onde morava sozinho e acabou morto pelo pedreiro com uma paulada na cabeça. O corpo da vítima foi jogado em poço desativado nos fundos do quintal, a 10 metros de profundidade.

Vizinhos sentiram o mal cheiro vindo da casa e chamaram a polícia no sábado, 16 de maio do não passado, depois do assassino em série ser preso e passar a confessar os crimes.

Para localizar os restos mortais das vítimas foi preciso uma operação envolvendo Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

Assassino em série – Foi o desaparecimento do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, de 62 anos, que levou a polícia a descoberta do mais recente “serial killer” de Mato Grosso do Sul, depois do Nando e do “Maníaco da Cruz”. O idoso foi encontrado morto e enterrado no quintal de casa, no dia 7 de maio, na Vila Nasser.

O homem apontado pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) como autor, o pedreiro Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, ficou conhecido em Campo Grande como “Pedreiro Assassino”, depois de confessar que matou sete pessoas e ajudar a polícia a desenterrar os corpos ou restos mortais das vítimas.

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