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Com rio Paraguai abaixo de 10 cm, Agência Nacional de Águas monitora impactos da seca

Os impactos da seca na Região Hidrográfica do Paraguai são monitorados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que instalou, no início da semana (dia 22), a Sala de Crise do Pantanal. A primeira reunião avaliou as informações sobre a seca na região e o prognóstico de chuvas para as próximas semanas. Desde […] O post Com rio Paraguai abaixo de 10 cm, Agência Nacional de Águas monitora impactos da seca apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|Do R7

Os impactos da seca na Região Hidrográfica do Paraguai são monitorados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que instalou, no início da semana (dia 22), a Sala de Crise do Pantanal. A primeira reunião avaliou as informações sobre a seca na região e o prognóstico de chuvas para as próximas semanas.

Desde 2010, a região tem registrado chuvas abaixo da média. Especialmente no ciclo hidrológico de 2019-2020, o período de chuvas foi mais desfavorável e chegou a aproximadamente 70% da média esperada entre outubro de 2019 e o momento atual.

Apesar das chuvas dos últimos dias, a projeção apresentada é de que as condições de seca permaneçam pelas próximas três semanas. A formação do fenômeno La Niña também vem sendo observada e ele pode se estender até o início de 2021, o que pode retardar o início das chuvas na região.

Os impactos dessa seca podem ser observados no nível de afluentes e em alguns pontos do rio Paraguai. Em algumas estações de monitoramento, os níveis registrados estão abaixo do normal para este período do ano. Isso tem se refletido sobre o uso da água, sobretudo no que se refere às condições de navegação. Captações para sistemas de abastecimento de água, como para a cidade de Corumbá, também se aproximam de níveis de risco e demandam medidas de adaptação.

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Na quinta-feira, 24 de setembro, o rio Paraguai atingiu nível de 0,09 metro na régua de Ladário, localizada no Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, do 6° Distrito Naval da Marinha do Brasil.

Realizada em 22 de setembro, a primeira reunião da Sala de Crise do Pantanal contou com representantes da Diretoria Colegiada da ANA, de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e de servidores do governo federal ligados às áreas de gestão dos recursos hídricos, meio ambiente, saneamento, proteção e defesa civil, monitoramento e previsão climática, pesquisa agropecuária, navegação e geração de energia. Também participaram parlamentares dos dois estados.

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Região Hidrográfica do Paraguai

A Região Hidrográfica do Paraguai ocupa 4,3% do território brasileiro (363.446km²), abrangendo parte de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o que inclui a maioria do Pantanal, maior área úmida contínua do planeta. Os principais cursos d’água são: rio Paraguai, Taquari, São Lourenço, Cuiabá, Itiquira, Miranda, Aquidauana, Negro, Apa e Jauru.

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Na RH do Paraguai moram 2,39 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo 87% em áreas urbanas. A maior das 78 cidades da RH do Paraguai é a capital de Mato Grosso: Cuiabá. Outras cidades também possuem contingente populacional significativo, como: Várzea Grande (MT), Rondonópolis (MT), Corumbá (MS), Cáceres (MT), Tangará da Serra (MT) e Aquidauana (MS).

(Com informações: Diário Corumbaense)

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