Crimes bárbaros não tiveram pausa em 2021. Feminicídios, violência doméstica, ameaça contra mulheres de Campo Grande e interior marcaram o ano. Pior de tudo, alguns criminosos ainda continuam foragidos.
Em uma das entrevistas ao Diário Digital, a delegada Thais Duarte Miranda explicou que os feminicídios são crimes de ódio em que, geralmente, o autor busca ver o sofrimento da vítima enquanto executa o assassinato. Desta forma, se realiza em ações violentas.
Um desses crimes violentos e marcantes foi praticado no mês de Abril, no município de Sidrolândia (MS). Jadir de Souza da Silva, de 51 anos, é acusado de matar a professora Telma Ferreira Rabero, de 44 anos, com pauladas e machadadas por não aceitar o fim do relacionamento.
Conforme a Polícia Civil, Jadir cometeu o feminicídio na presença do filho de 10 anos da vítima, que estava no quarto jogando vídeo-game. Telma Rabero fol golpeada com pau e machado. O criminoso atacou fatalmente a cabeça da professora e deixou exposta parte da massa encefálica.
(Foto: Montagem/Reprodução)
Em Sonora (MS), o crime foi um pouco diferente, mas com o mesmo objetivo, ceifar a vida de uma mulher. O corpo de Laís de Jesus Cruz de 29 anos de idade, foi encontrado enterrado no quintal da residência onde morava no dia 04 de Agosto de 2021. O principal suspeito é o marido, Pablo Santrin de 35 anos.
Conforme as investigações, ele teria supostamente forjado o desaparecimento da vítima e usando o perfil da mesma, teria feito postagem de despedida. Pablo afirmou ter perdido a memória e que se lembra apenas que deixou o quarto e seguiu para a sala e, que quando retornou a esposa já estava sem vida, tendo provocado sua própria morte. Além disso, ele contou que sepultou a mulher por medo de ser apontado como autor do crime.
Foi constatado que a vítima já havia registrado três boletins de ocorrência contra o companheiro. Laís deixou dois filhos pequenos e o mais novo é do seu relacionamento com o autor. Pablo segue preso na Delegacia de Sonora.
(Fotos: Reprodução/Redes Sociais)
Em Agosto deste ano, a Polícia Civil encontrou o corpo de uma mulher enterrado em uma fazenda. Elisiane da Silva Alves, de 40 anos, que estava desaparecida, em Chapadão do Sul (MS). Na época, oito pessoas se apresentaram como testemunhas e foi dito que a mulher teria saído com o esposo para beber em um bar.
A irmã do autor, que estava sendo ameaçada por ele, contou a Polícia que seu irmão tinha confessado o assassinato. O autor chegou a ser encaminhado para delegacia e exigiu a presença de um advogado e relatou que um outro homem matou Elisiane e, ele teria sido obrigado a enterrar a mesma.
(Foto: Divulgação)
Após matar esposa e filha, Pablino Giménez de 57 anos, manteve os cádavares dentro de casa por cerca de dois meses até que o crime foi descoberto pela equipe policial. O caso ocorreu em Pedro Juan Caballero.
O mal cheiro tomava conta do local. Os corpos de Patrocina Romero Olmedo de 48 anos e Noelia Gimenez Olmedo de 18 anos foram encontrados em cima da cama na residência.
Segundo Pablino, ele cometeu o crime porque Noelia, estaria "possuída" por um demônio”. Os três filhos, de 15, 17 e 22 anos, também foram encaminhados para delegacia, pois, são suspeitos do envolvimento na morte da mãe e da irmã.
(Foto: Reprodução)
Rosinaldo de Andrade Messias de 41 anos de idade, foi assassinado a tiros após aparecer em um vídeo beijando uma criança de 6 anos, em Itaquiraí (MS). Na gravação, após o beijo, o homem aparece beijando a testa da pequena.
Populares quando souberam que Rosinaldo estava morto, quiseram invadir o imóvel para atacar fogo no corpo do homem. Ainda conforme as informações, a filmagem foi gravada pela mãe da criança, que tinha um relacionamento com a vítima.
(Foto: Reprodução/Tá Na Mídia Naviraí)
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