Mais de R$ 1,6 milhões foram apreendidos em dois endereços, em Campo Grande, na manhã desta terça-feira (8), durante cumprimento de mandados de busca e apreensão da operação Mineração de Ouro. Nos locais, agentes encontraram dólares, libras e euros.
No primeiro endereço, que teria ligação com um conselheiro do TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado), foram apreendidos R$ 889.660,00 (oitocentos e oitenta e nove mil, seiscentos e sessenta reais), contabilizados em sede policial com o uso de máquina contadora de cédulas. U$ 7.272,00 (sete mil, duzentos e setenta e dois dólares), £200,00 (duzentas libras esterlinas) e €4.500,00 (quatro mil e quinhentos euros).
No segundo endereço, foram R$ 729.600 (setecentos e vinte e nove mil e seiscentos reais), contabilizados também na sede da PF com o uso de máquina contadora de cédulas.
A Operação Mineração de Ouro, apura a prática de crimes de peculato, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A ação conta com apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal do Brasil. As investigações tiveram início a partir de informações obtidas no âmbito da Operação Lama Asfáltica.
Foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça/ STJ, 20 mandados de busca e apreensão na Capital, em Sidrolândia e Brasília.
Policiais estiveram em um escritório na rua Manoel Inácio de Souza, no Jardim dos Estados, na Capital. No local é possível ver três placas: Mineradora Betione, Neves & Barbosa - Advogados associados e Vanildo Neves - corretor de imóveis. O escritório pertence à Vanildo Neves, vice-prefeito de Aquidauana, irmão de Waldir Neves e sócio administradores da mineradora.
Os agentes também foram até o TCE, no Parque dos Poderes, e um edifício de luxo na Rua Antônio Maria Coelho.
O nome da operação decorre de indícios de que a aquisição de direitos relacionados a mineração tenha sido utilizada para lavagem de dinheiro.
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