O empresário Fahd Jamil passou por exame obrigatório de corpo de delito em cela do Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) sem a necessidade de ser deslocado em viatura até o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) como qualquer preso.
Conforme a Polícia Civil, permitir o trabalho do perito na delegacia foi a melhor opções por questões de segurança, já que Fahd estaria sob ameaça da facção criminosa PCC. Além disso, às segundas-feiras, o Imol tem grande demanda de trabalho.
Fahd Jamil tem 79 anos e se entregou à polícia nesta segunda-feira, 19 de Abril, após 10 meses de buscas. O empresário é investigado na operação Omertà, por crimes como organização criminosa, formação de milicia armada, corrupção e homicídio qualificado. Até aqui, ele e outros nomes de sua família implicados nas fases da Omertà negam as acusações.
Advogado responsável pelo caso, Gustavo Badaró está tentando impetrar recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que ele fique em prisão domiciliar. O advogado afirma que Fahd é idoso, sofre com algumas doenças e não possui um pulmão, fator que é prejudicial em meio a uma pandemia.
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