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PM da reserva movimentou milhões em esquema de agiotagem

Um Policial Militar da reserva de Mato Grosso do Sul foi alvo de operação do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), na manhã desta quarta-feira (18), que investiga uma rede criminosa envolvida com agiotagem e lavagem de dinheiro. O servidor movimentou mais de R$ 63 milhões no esquema que envolvia familiares […] O post PM da reserva movimentou milhões em esquema de agiotagem apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|Do R7

Um Policial Militar da reserva de Mato Grosso do Sul foi alvo de operação do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), na manhã desta quarta-feira (18), que investiga uma rede criminosa envolvida com agiotagem e lavagem de dinheiro. O servidor movimentou mais de R$ 63 milhões no esquema que envolvia familiares e empresas de fachada.

Equipes do DRACCO, com o apoio de equipe policial do GOI (Grupo de Operações e Investigações da Polícia Civil) cumpriram sete mandados de busca e apreensão em casas ligadas ao servidor e empresas. Os investigados tiveram bens confiscados como imóveis, veículos, além do bloqueio de contas bancárias de sete pessoas e 2 duas empresas, conforme decisão judicial da 4ª Vara Criminal.

Segundo a delegada responsável pelo Departamento, Ana Cláudia Medina, as investigações tiveram início, após a notícia de que o PM teria movimentação financeira incompatível com a renda declarada.

“Assevera-se que, em que pese ter um salário de servidor público aposentando no valor declarado de cerca de R$ 2.800,00 (dois mil e oitocentos reais), foi constatando que em um único ano, o investigado movimentou cerca de R$ 2.270.000,00 (dois milhões duzentos e setenta mil reais) em diversas contas bancárias, dentre elas, contas conjuntas com seus irmãos, apresentando o principal investigado 16 contas bancárias vinculadas a seu CPF”, conforme divulgado pela delegada.

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Durante as investigações, a Polícia Civil também contatou que nove pessoas físicas e cinco jurídicas relacionadas ao investigado acabaram movimentando juntas, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2013, um montante que ultrapassa R$ 63 milhões.

O funcionário público estadual aposentado estaria se valendo de terceiros, como familiares, para esconder a origem dos valores.

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A busca nas residências e empresas dos investigados teve por objetivo a arrecadação de outras provas que colaborem com as investigações. Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos celulares, computadores, notebooks, HDs, pen drives, documentos, além de nove veículos avaliados em quase R$ 1milhão, e ainda duas armas de fogo, sendo um sócio de empresa alvo autuado em flagrante por porte de arma de uso permitido ao ser abordado com uma arma de fogo do tipo pistola calibre 9 mm em sua cintura.

O termo "AVARUM" que batizou a operação do DRACCO remete exatamente ao cenário de lucro exagerado, da ganância e do ganho indevido. A análise financeira e fiscal dos investigados ficou a cargo do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro- LAB LD do DRACCO.

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Caso condenados, as penas giram em torno de 6 a 18 anos de reclusão.

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