A Santa Casa de Campo Grande emitiu um comunicado na manhã desta quinta-feira (6),informando que, em decorrência da superlotação no Centro Obstétrico, a instituição por meio de protocolos éticos está com dificuldade em atender pacientes gestantes, e já notificou as autoridades em saúde pública para que a regulação municipal - Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), direcione esses casos para outros serviços sempre que possível, para evitar a ocorrência de desassistência. A situação se refere aos pacientes recém-nascidos que aguardam por vaga na UTI Neonatal.
O hospital possui 33 leitos ativos no alojamento conjunto (enfermaria). E hoje está com 100% de ocupação com pacientes internadas para tratamento ginecológico, gestantes, puérperas (mãe com bebês recém-nascidos) e isolamento respiratório (Influenza).
No Centro Obstétrico, são duas salas cirúrgicas (ocupadas no momento com procedimento) e mais cinco PPPs (Pré-parto, parto e pós-parto), que estão indisponíveis, devido a adaptação para atender seis pacientes que aguardam por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo), mas que até o momento está sem previsão de vaga, devido a ocupação de 100% desses leitos.
Equipe do Diário Digital procurou a Sesau que em nota explicou, que o "Município está buscando fazer o remanejamento de pacientes para outras unidades hospitalares e devem ser mantido o encaminhamento para a Santa Casa, apenas, de pacientes de referência", diz a nota. De acordo com o comunicado, "cabe esclarecer que tal situação é o resultado de um aumento atípico na necessidade de assistência deste perfil de paciente. Recentemente o Município abriu mais quatro leitos de UTI NeoNatal na Maternidade Cândido Mariano e a expectativa é de que mais 11 sejam abertos ainda este ano.
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