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+Bravíssimo ergue o título inédito para o Espírito Santo na 48ª Semana de Vela de Ilhabela

Barco capixaba fez história ao levantar o troféu da maior competição da América do Sul

Folha Vitória|Do R7

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Pela primeira vez o Espírito Santo conquistou o título geral da 48ª Semana de Vela de Ilhabela, maior evento da América do Sul, que contou com 81 barcos. O +Bravíssimo, do Iate Clube do Espírito Santo, faturou o caneco neste último sábado, dia 31 de julho.

Após sete regatas, o +Bravíssimo teve um terceiro e um quarto lugares no dia final e venceu por um ponto diante do veleiro santista, o Rudá, que conseguiu um primeiro e um segundo no mesmo período. 

O barco de Ilhabela, o Xamã, vencedor da Regata Alcatrazes por Boreste - Marinha do Brasil -, completou o pódio. O novo barco Phoenix, o mais moderno do Brasil, que estreou na Semana de Vela de Ilhabela, terminou em quarto no geral.

"Achamos que tínhamos perdido o campeonato por um segundo. A sensação é de alívio! Perder o campeonato por muito é tranquilo, agora por um segundo é complicado, depois refizemos as contas e vimos que tínhamos ganho", vibrou Luciano Secchin, comandante do barco que ainda brincou: "Barco com comandante engenheiro, tático engenheiro e tínhamos errado as contas, mas agora deu tudo certo. É um trabalho que está vindo há muito tempo com Regata Buenos Airesc - Punta del Este, Circuito Rio, e há dois anos planejando tudo, velejando junto, pessoas aqui que se conhecem há trinta anos, não tem nem o que falar".

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O +Bravíssimo vinha de bons resultados recentes como o título da Regata Buenos Aires - Punta del Este, no começo de 2020, antes da pandemia, e o título do Circuito Rio, no Rio de Janeiro, no fim do ano passado. Secchin destacou a importância da conquista para o Espírito Santo: "Não temos muita tradição de Vela como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e infelizmente não tem tanta gente velejando aqui".

Apesar da conquista, Luciano se mantém pés no chão diante da disputa no cenário nacional: "O Phoenix quando acertarem o barco serão imbatíveis, a tripulação muito boa, é um Porsche onde estão aprendendo a andar nele. O nosso barco é um carro de família, um Gol, um Honda Civic, onde tiramos tudo dele".

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A regularidade foi a chave do veleiro que não venceu nenhuma das sete regatas, mas a pior posição foi um quinto lugar, somando dois segundos: "Não ganhamos nenhuma regata e vencemos o campeonato. É regularidade. O dia que ventou muito aqui no canal conseguimos nos defender, é o dia onde os barcos pequenos não vão bem e ficamos em quinto, foi nossa pior posição e quando ventou pouco fomos bem"

O +Bravíssimo não quer parar por aqui e planeja correr regatas fora do Brasil: "Pretendemos ir para a Espanha correr a Copa do Rei onde é o equivalente a Semana de Vela só que do Mediterrâneo. Diante da pandemia, restrições de viagem deixaremos pro ano que vem. Estamos vendo outras regatas nos Estados Unidos, pela Europa. É só o começo. O Eduardo Souza Ramos (comandante Phoenix) tem 70 anos e segue velejando, eu tenho 40, tem tempo".

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A classe ORC estreou na competição os ToTs customizados. Ou seja, agora cada tipo de regata com determinado ângulo de vento usará o TOT adequado para o resultado final da regata, dando assim o resultado preciso de acordo com a medição de cada veleiro. Os ToTs customizados são uma iniciativa da ABVO, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.

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