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Efeito pandemia: 7 mil capixabas perderam o emprego e mais de 3 mil lojas fecharam no ES

O número é quase o mesmo de todos os fechamentos registrados ao longo de 2015. Mas a situação está melhorando e o setor começa a dar sinais de recuperação

Folha Vitória|

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Mais de 3.200 estabelecimentos comerciais fecharam as portas no Espírito Santo e 7 mil capixabas perderam o emprego durante a fase mais crítica da pandemia do coronavírus. O número é quase o mesmo de todos os fechamentos registrados ao longo do ano inteiro de 2015. Porém, a situação começa a melhorar e o setor aparenta sinais de recuperação.

Os dados são da Federação de Comércio do Espírito Santo (Fecomércio-ES), que apontou que este número de empresas fechadas representa 6% do total de estabelecimentos existentes no Estado.

Da expectativa à frustração. Assim está sendo 2020 para o comércio. Depois de um mês de janeiro promissor, que acenava para uma retomada, a pandemia foi um banho de água fria. Ana Cláudia Grobério administra uma rede de lojas de moda festa. Das 7 unidades, uma já fechou. E outras podem seguir o mesmo caminho. 

"A gente acreditava muito no ano de 2020. A gente teve um janeiro bastante razoável, em termos de venda, que se anunciava como a retomada. Nós fizemos um investimento no início de março. A possibilidade de fechar existe, porque a gente não sabe quando os eventos vão voltar", contou a empresária.

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A situação da Ana Cláudia é a mesma vivida por vários comerciantes. Segundo Lézio Contarini, diretor da Fecomércio-ES, os mais afetados são o vestuário, calçados, acessórios e lojas de cosméticos, entre outros. 

As restrições de circulação para conter a contaminação pelo coronavirus prejudicaram as vendas presenciais. O diretor da Fecomércio avalia que só não foi pior graças às vendas online. "Quem fez muito isso foram os restaurantes, através do delivery e pequenas lojas de roupas que precisaram se reinventar. Eles tinham o público já, mas como o público não poderia ir eles foram até o cliente e expondo, através da internet, os lançamentos que eles tinham", explicou Lézio.

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O impacto negativo foi quase instantâneo. Mas a recuperação, segundo o diretor da federação, vai ser lenta, e também depende do avanço da ciência.

"Tendo a vacina, vamos ter mais um alento, a população vai se sentir mais protegida em poder sair mais de casa. Então a gente acredita que vai ser mais estável em meados do ano que vem", diz Lézio.

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Mesmo aos poucos, com uma flexibilização aqui, outra ali, o movimento começa a voltar e com ele a esperança dos comerciantes. "Nós já tivemos alguns clientes ligando, vindo a loja dar uma olhadinha, pois já estão começando a ser anunciados os pequenos eventos", finalizou a empresária Ana Cláudia Grobério.

* Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória / Record TV

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