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Marido de vítima de sequestro relata medo após crime na Serra

O empresário Michael de Souza ficou extremamente abalado ao pensar no momento que a esposa e o filho viveram nesta segunda-feira (3)

Folha Vitória|

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O marido da mulher que foi sequestrada, junto com o filho de apenas 2 anos, e feitos reféns por criminosos na última segunda-feira (03) relatou os momentos de pânico vividos pela esposa. O crime aconteceu na Rodovia Audifax Barcelos, na região de Jacaraípe, na Serra. Os suspeitos queriam o carro e as senhas dos aplicativos do banco da vítima.

A moça está traumatizada, pois foi agredida na frente do filho por não se lembrar das senhas. O marido dela conversou com a apresentadora Roberta Salgueiro, no programa Fala Espírito Santo, nesta terça-feira (4) e contou como está a família.

"Graças a Deus estamos em casa, eles foram atendidos ontem. Ele (o filho) não conseguiu entender compreender plenamente o que estava acontecendo, então quando eles chegaram no UPA e eu já estava aguardando eles lá, ele falou pra mim: 'pai! Papai! Os titios bravos', falando dos assaltantes", contou o empresário, Michael de Souza.

Michael ficou extremamente abalado ao pensar no filho e fica preocupado que a situação possa prejudicar o menino. "Isso partiu meu coração e parte agora, dá vontade de chorar de imaginar meu filho, no começo da vida dele, exposto a uma violência tão extrema", desabafou.

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Ele contou que mesmo uma criança de 2 anos conseguiu ser impactada pela ação dos suspeitos. "Fica agora esse desespero que a minha esposa tá sentindo, o medo de sair de casa, medo de continuar tocando a vida", disse.

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Michael relatou que soube da situação por causa da rotina que a família tem. "Quando essa rotina não aconteceu, eu desconfiei. Ela deixa as meninas na escola, da escola ela vai até à creche para deixar o Calebe, depois vai pro nosso comércio para ficar comigo, no período da tarde, trabalhando", contou.

Após passar do horário de chegada da esposa no comércio, ele ligou para uma das filhas para confirmar se a mãe levou elas para a escola. Depois da confirmação, Michael rastreou o carro e o telefone da esposa.

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"Eu vi que também tava num lugar muito muito diferente da nossa rotina. Então foi quando eu desconfiei. Nisso, eu tentei ligar pra ela, o telefone deu desligado. Eu sabia que tinha alguma coisa errado, porque ela não faz isso nunca", relatou.

O rastreamento foi até uma área de muitos eucaliptos, de muita mata e área verde. "Eles levaram ela para lá, para justamente ninguém ver a ação deles. Enquanto isso, eles estavam ameaçando ela, batendo nela para conseguir as senhas dos aplicativos dos bancos", contou.

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Segundo o homem, foi uma angústia absurda. Em primeiro momento, Michael acreditava que os suspeitos só tivessem levado o carro e o celular da esposa. No entanto, após a ligação para pedir a senha dos aplicativos, ele ficou desesperado.

"O desespero foi angustiando, eu comecei a pensar na possibilidade de não ver mais o meu filho, de não ver mais a minha esposa, é uma angústia que eu não desejo pra ninguém", disse.

Michael contou que passar por uma situação dessas é uma dor de cabeça absurda, por causa da troca de senhas nos bancos, idas e vindas da delegacia, contato com o seguro do veículo e que está longe de voltar para a rotina normal.

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