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Morte em delegacia: causa será conhecida em até 30 dias

O corpo de Matheus Ribeiro da Silva deu entrada no DML na madrugada desta sexta-feira, mas até o final da tarde não havia sido liberado por um familiar

Folha Vitória|Do R7

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O corpo de Matheus Ribeiro da Silva, de 17 anos, que morreu na Delegacia Regional de Vila Velha, deu entrada no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória na madrugada desta sexta-feira (10). No entanto, até o final da tarde, nenhum familiar do adolescente havia ido ao local fazer a liberação do corpo.

A causa real da morte de Matheus ainda não foi divulgada. De acordo com a Polícia Civil, o corpo passará por exames no DML e somente o laudo cadavérico poderá comprovar a causa da morte. O prazo para confecção do laudo é de até 30 dias.

Matheus morreu quase 24 horas depois de receber atendimento no Hospital Estadual Antônio Bezerra de Farias, no mesmo município. Ele foi levado para a unidade de saúde por uma ambulância do Samu, depois de ser espancado por populares, que o acusavam de cometer assaltos na Praia da Costa.

A direção do hospital informou que o adolescente chegou lúcido e com lesões provocadas pelas agressões. Segundo a nota, ele foi avaliado pelos médicos, mas não aceitou passar por exames e se tornou agressivo com a equipe, se recusando a permanecer no hospital. A equipe médica, então, deu alta e Matheus foi encaminhado à delegacia junto aos policiais que o acompanhavam.

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O rapaz foi para a delegacia porque, contra ele, havia um mandado de busca e apreensão em aberto, no qual a Justiça exigia a presença dos responsáveis pelo adolescente. Os policiais, no entanto, encontraram um obstáculo, já que, segundo a Polícia Civil, a mãe de Matheus não queria saber do menino.

O adolescente ficou na delegacia até a noite de quinta-feira (09), à espera de um responsável. De acordo com os registros policiais, quando a mãe dele chegou, o jovem foi liberado e começou a passar mal. Ainda segundo os registros, Matheus morreu na presença da mãe, de policiais e de outras testemunhas, ainda no pátio da delegacia.

De acordo com a Polícia Civil, o caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios de Vila Velha (DHPP). A PCES informou também que a corregedoria da corporação está apurando a postura de policiais civis e de uma testemunha, que teria gravado um vídeo falando que a vítima teria sido agredida por policiais. Segundo a Polícia Civil, a própria testemunha procurou a corregedoria, na manhã desta sexta-feira, e desmentiu o fato.

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