Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

OMS se posiciona sobre contra cloroquina; secretário de Saúde do ES comenta estudo

O levantamento mostrou que os medicamentos não tiveram efeito na redução de mortalidade em 28 dias ou na duração do tratamento hospitalar

Folha Vitória|

Folha Vitória
Folha Vitória Folha Vitória

Um estudo divulgado nesta sexta-feira (16) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mostrou que a hidroxicloroquina, o medicamento remdesivir, da Gilead Sciences, e outros dois antivirais tiveram pouco ou quase nenhum efeito sobre os tempos de internação ou chances de sobrevivência de pacientes da covid-19.

Segundo reportagem do Estadão Conteúdo, a pesquisa da “Solidarity”, da OMS, avaliou os efeitos de quatro tratamentos com medicações que incluíam o remdesivir, a hidroxicloroquina, e a combinação dos medicamentos lopinavir/ritonavir e interferon em 11.266 pacientes adultos em mais de 30 países, durante seis meses.

O levantamento mostrou que os medicamentos não tiveram efeito na redução de mortalidade em 28 dias ou na duração do tratamento hospitalar entre pacientes internados com a covid-19.

Após a divulgação do estudo, o secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, utilizou as redes sociais nesta sexta-feira (16) para se manifestar sobre a utilização dos medicamentos e ressaltou a importância de pesquisas do tipo.

Publicidade

"As evidências científicas são para isso, evitar que a gestão pública ou privada aportem recursos em ilusões", disse o secretário.

Medicamento usado por Trump

Publicidade

O remdesivir, um dos medicamentos avaliados pela pesquisa foi um dos remédios utilizados para tratar o presidente norte-americano, Donald Trump, após sua infecção pelo coronavírus. O antiviral foi um dos primeiros a ser utilizado como tratamento para a covid-19.

Ainda de acordo com a publicação da reportagem do Estadão, os resultados da pesquisa ainda serão revisados e foram disponibilizados no servidor MedRxiv antes de serem publicados em uma revista científica. Outros antivirais, imunomoduladores e anticorpos contra o coronavírus também devem ser avaliados.

* Com informações do Estadão Conteúdo

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.