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Pandemia foi mais dura para negros e mulheres no mercado de trabalho, afirma IBGE

Em todos as raças e sexos houve aumento de desocupados, mas o estrangulamento, como sempre, foi maior aos negros e às mulheres

Folha Vitória|

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A pandemia do coronavírus reforçou a histórica desigualdade no mercado de trabalho que prejudica principalmente negros e mulheres do Brasil. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no levantamento Pnad Covid de novembro, mostram que a taxa de desocupação entre as representantes do sexo feminino foi de 17,2%, maior que a dos homens, de 11,9%. Na divisão por cor ou raça, 16,5% dos negros estão desocupados, enquanto os brancos têm 11,5% nessa situação.

Em todos as raças e sexos houve aumento de desocupados, mas o estrangulamento, como sempre, foi maior aos negros e às mulheres. Em maio, 9,6% dos homens ativos economicamente estavam sem trabalho. Em novembro, subiu para 11,9% esse percentual.

No início desse período, as mulheres já perdiam de longe, com 12,2% de desocupação. No penúltimo mesmo do ano, 17,2%: 2,3 pontos percentuais de um lado contra 5 do outro. 

Placar dilatado também para o racismo no mercado. Em maio, 9,2% dos brancos e 12% dos negros estavam desempregados. Em novembro, a distância aumentou, com 11,5% e 16,5%, respectivamente.

Com informações do portal R7

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