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Prédio interditado: Defesa Civil de Vila Velha pede que Caixa comprove segurança

Após a liberação da entrada, no último domingo, o prédio precisou ser novamente isolado e moradores precisaram deixar suas casas

Folha Vitória|Do R7

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Continua complicada a situação dos moradores do prédio que ameaçou desabar na noite da última quinta-feira (11), em Jabaeté, Vila Velha. Agora, a prefeitura, por meio da Defesa Civil, exige que a Caixa, responsável pelo Programa Minha Casa Minha Vida, comprove a segurança do prédio para que haja liberação de retorno para os moradores.

Tudo começou quando moradores ouviram um barulho e foram orientados a deixar os apartamentos. No domingo (14), uma nova vistoria foi realizada e o retorno dos condôminos foi decidido com base em um laudo técnico emitido por uma equipe de engenharia da Caixa. No entanto, logo após liberação, foram relatados novos barulhos e, por segurança, o prédio foi novamente isolado.

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Por meio de nota, a Defesa Civil Municipal informou que emitiu um laudo e notificou condomínio e a Caixa, interditando o edifício, até que o banco "apresente análise de patologias e diagnóstico estrutural da edificação, comprovando a segurança do prédio".

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Uma nova interdição do bloco 13 do condomínio se deu por volta das 13 horas de segunda-feira (15), logo depois de uma nova visita da Defesa Civil ao local, com a presença de engenheiros da Caixa, Crea-ES e Defesa Civil Estadual.

A Caixa informou que já recebeu a informação da Defesa Civil sobre a interdição do prédio. O banco afirmou que "diante desse fato e visando assegurar a segurança e bem estar dos moradores", já está tomando as providências para acomodação das famílias e adotando as medidas sugeridas pela Defesa Civil para atestar as condições de segurança do local.

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Susto

O fato aconteceu por volta das 19h30 da última quinta-feira. Os condôminos foram avisados que o prédio corria risco de desabar. "Eu estava deitada, dormindo, quando ouvi aquele barulho, tipo uma bomba e pensei que não era nada. Logo bateram na minha porta dizendo que iria desabar. Só deu tempo de colocar meu vestido e pegar meus documentos. Para onde que eu vou agora?", questionou a moradora Uzir Barreto.

Por causa do transtorno, um casal de idosos precisou sair correndo do apartamento, onde mora há 5 anos, e esqueceu até a máscara. "É uma tristeza. A essa hora já estaria dormindo na minha cama. Agora peguei um lençol para dormir por aí, na calçada", lamentou a aposentada Irenilda Rodrigues de Souza.

Na rua e sem ter pra onde ir, só resta a indignação dos moradores. "Não é justo pagar uma prestação e viver assim. Prefiro pagar o meu aluguel", disse Uzir Barreto, que passou a noite sentada em uma calçada, acompanhada do companheiro e de um cachorro da família.

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