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Representantes do turismo de Guarapari falam como o projeto sobre as areias monazíticas pode enriquecer o setor

Um maior divulgação da cidade e a busca de união entre os poderes também foi considerada essencial para o crescimentoturístico municipal

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“A elaboração dessa pesquisa, esse redescobrimento das areias monazíticas para Guarapari, ascende uma chama de esperança novamente para nós moradores, que dependemos economicamente da cidade, de um resgate do município como destino turístico de saúde, que foi como nós nascemos”, assim espera Gustavo Guimarães, representante do turismo no município e no Estado.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Espírito Santo (ABIH-ES) espera esse resgate através do projeto sobre poder medicinal das areias monazíticas, lançado na semana passada em Guarapari. O Projeto Areias da Saúde do Espírito Santo é uma pesquisa que visa verificar benefícios das areias monazíticas e das areias normais à saúde em pessoas com osteoartrose de joelho, com o objetivo de verificar as aplicações medicinais que poderão gerar um impacto social nos cuidados à saúde pública.

“Com esse projeto podemos ter duas visões de benefícios, o de saúde, por ser exclusivo no mundo inteiro, pois não existe uma potencialidade tão eminente e tão efetiva como a nossa. A outra, como empresário do turismo que depende desse tipo de benefício para vender o produto, ou seja, ter a lucratividade. Guarapari vai conseguir unir um tratamento de saúde com lazer tendo às maravilhas da cidade de fundo. Mais do que uma pesquisa, isso volta novamente a virar a curva de crescimento em Guarapari”, descreveu Gustavo.

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Todo destino turístico tem uma curva de ascensão e de queda no seu desenvolvimento e divulgação, de acordo com o presidente da ABIH. Para ele, falta muita divulgação no município. “É muito desgastante e decepcionante quando se ouve falar Brasil afora: “Mas vocês tem isso tudo e não mostram?“.

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Gustavo Guimarães acredita que é preciso ter um envolvimento maciço da população com o poder público, tanto o empreendedor quanto a sociedade civil organizada. “Guarapari precisa parar de discutir política e passar a discutir desenvolvimento econômico. Enquanto ficar disputando lado, o outro lado é Guarapari e este está ficando renegado, a cidade estagnou, está ficando para trás. Por isso quando temos uma pesquisa dessas, nós agarramos como uma tábua de salvação e esperamos que ninguém consiga acabar com um benefício tão natural como esse”.

Outra representante do turismo local, Fernanda Mazzelli, presidente da Comissão de Turismo da Câmara de Guarapari, também acredita que a pesquisa pode enriquecer o turismo da cidade. “São areias poderosas, Guarapari é o único lugar do mundo que tem as 10 propriedades. A gente percebe que o município tem um boom a ser explorado, e para isso precisamos de união entre os poderes, o que eu não vejo hoje. Enquanto presidente da comissão, digo que todos estão dispostos a apoiar o que for bom para a cidade. Hoje Guarapari está sendo representado em todas as esferas políticas, temos políticos e comissões ativas com relação ao turismo de nossa cidade. O que a gente precisa é união, estamos com a faca e o queijo na mão. Temos um potencial e temos que dar um pontapé inicial para que isso aconteça, precisamos de mais divulgação na cidade e fora, para que assim consigamos um retorno de giro de dinheiro e Guarapari volte a crescer economicamente”.

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