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Síndrome das pernas inquietas é um distúrbio do sono

Em muitos casos é genético, porém pode ser causada por outros fatores, como idade avançada, gravidez, distúrbios endocrinológicos

Folha Vitória|

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Um dos distúrbios do sono mais comuns, a síndrome das pernas inquietas atinge uma em cada 20 pessoas no mundo. O problema aparece com mais frequência em adultos e idosos, que sofrem com dor e desconforto nas pernas na hora de dormir, podendo apresentar uma severa privação do sono.

A médica especialista em Medicina do Sono, Jéssica Polese, esclarece que alguns sintomas da doença. “Sensação de desconforto ou dor mal caracterizada, muitas vezes referida como dormência ou formigamento que aliviam parcialmente com o movimento, roçar uma perna na outra para aliviar os sintomas ou ficar movimentando as pernas na cama levanta e andar pelo quarto para aliviar o desconforto são os principais sintomas, que geralmente pioram com o anoitecer. Dessa maneira o paciente tenta dormir, mas o desconforto ou a necessidade de movimentar-se dificulta o início”, pontua.

A síndrome é mais comum nos membros inferiores, mas também pode afetar os membros superiores. Em muitos casos é genético, porém pode ser causada por outros fatores, como idade avançada, gravidez, distúrbios endocrinológicos, anemia, doença renal, diabetes, alcoolismo, doença de Parkinson e outras neuropatias, além do uso de medicações, principalmente os antidepressivos.

O diagnóstico é feito pela história clínica e exame físico. A médica esclarece que a polissonografia auxilia no diagnóstico quando apresenta movimentos de pernas que são periódicos durante o sono e sugerem a presença da doença, mas para firmar o diagnóstico é necessário história clínica compatível.

“Para muitas pessoas restringir o consumo da cafeína e do álcool pode ser suficiente para trazer melhorias. A atividade física é controversa, pois em alguns melhora muito, em outros não. Caso a síndrome seja causada por doenças como anemia, insuficiência renal, uma vez tratadas essas patologias ocorrerá o desaparecimento dos sintomas. Mas se não existir uma doença subjacente, o tratamento medicamentoso é capaz de acabar com os sintomas. Mas interrompendo a medicação os sintomas podem reaparecer”, diz a médica do sono Jéssica Polese.

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