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Militares optam pelo silêncio em depoimento à Polícia Civil

Gazeta Digital|

João Arcanjo Ribeiro / Depoimentos / GCCO / Mantus
João Arcanjo Ribeiro / Depoimentos / GCCO / Mantus João Arcanjo Ribeiro / Depoimentos / GCCO / Mantus

Policiais militares presos na Operação Assepsia, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, ficaram em silêncio durante o depoimento, na manhã desta terça-feira (25), aos delegados que investigam o caso.

Advogado Ricardo Monteiro, defesa do tenente PM Cleber de Souza Ferreira, diz que não se trata de “ficar em silêncio”, mas do entendimento de que a Polícia Civil não é competente para investigar o policial militar. 

“A legislação é clara, em crimes atribuídos a militares no exercício da função, tem que ser investigado pela corregedoria do órgão”, lembra. 

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Monteiro afirma ainda que o cliente está pronto para falar, mas dentro da legislação em que o militar está inserido.

Ele contou ainda ao #GD que entrou com pedido de habeas corpus nesta terça-feira.

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A defesa do subtenente PM Ricardo de Souza e do cabo PM Denizel Moreira dos Santos não foi localizada pela reportagem. 

Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que a corregedoria acompanhou as diligências e o cumprimento das medidas judiciais durante a operação e que já obteve a cópia do inquérito instaurado pela Polícia Civil. 

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Além disso, informou que continua acompanhando o caso e a tramitação do processo. 

Outros envolvidos

No dia em que a operação foi deflagrada, que também resultou na prisão dos diretores da PCE, Revétrio Francisco da Costa e Reginaldo Alves dos Santos, os policiais chegaram a citar o nome de seus superiores durante a audiência de custódia. 

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Segundo os militares, os superiores tinham conhecimento da entrega dos celulares na PCE. Ainda em nota, a PM informou que uma sindicância foi instaurada para apurar as afirmações. 

A corregedoria da PM vai buscar copias das oitivas da audiência, que serão anexadas na apuração da sindicância.

Apreensão

No dia 6 de junho, agentes penitenciários revistaram um freezer que seria entregue na cela de Petróleo e Marreta. Agentes penitenciários ouvidos informaram que não encontraram o registro da entrada do freezer, o que levantou a suspeita de material ilícito.

"Quando chegamos e ouvimos os agentes, fomos direto para o livro de registro, mas não tinha nada sobre a entrada do objeto pelo portão principal da unidade", contou o delegado Frederico Murta da GCCO.

Os celulares foram identificados no raio-x, mas como estavam enrolados em um papel alumínio, apareceram apenas como "borrões" nas imagens. Imagens obtidas pela polícia mostram o freezer sendo descarregado na unidade.

O eletrodoméstico chegou em uma caminhonete preta, que segundo a investigação, pertence ao preso Marreta. Revértrio e Reginaldo estão presos no Centro de Custódia de Cuiabá.

Cleber está em uma cela no 3º Batalhão e Ricardo e Denizel foram recolhidos no Batalhão de Operações Especiais (Bope). Leia a nota na íntegra

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