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Justiça decreta prisão preventiva de agente penitenciário suspeito de matar político no Paraná

Marcelo de Arruda foi baleado ao festejar aniversário com tema político. Policial penal que atirou também foi atingido

Cidades|Do R7*

Policial penal Jorge José da Rocha Guaranho (à esq.) e o guarda Marcelo Aloízio de Arruda
Policial penal Jorge José da Rocha Guaranho (à esq.) e o guarda Marcelo Aloízio de Arruda Policial penal Jorge José da Rocha Guaranho (à esq.) e o guarda Marcelo Aloízio de Arruda

A Justiça decretou a prisão preventiva do agente penitenciário suspeito de assassinar o líder do PT em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O anúncio foi feito, nesta segunda-feira (11), durante coletiva de imprensa do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) informou, por meio de nota, que, no início da noite do domingo (10), foi formada uma força-tarefa para a condução das investigações do homicídio do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda.

A delegada Camila Cecconello, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), presidirá o inquérito policial e está em Foz do Iguaçu desde a manhã desta segunda-feira (11). A pasta informou ainda que uma equipe de investigadores da DHPP de Curitiba deve reforçar os trabalhos para garantir mais rapidez na apuração.

Entenda o caso

No domingo (10), a liderança do PT (Partido dos Trabalhadores) e guarda municipal em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi assassinado em uma festa do próprio aniversário. O caso é investigado como intolerância política, mas ainda não há confirmação oficial da motivação do crime. A delegacia de homicídios da cidade apura as mortes.

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O suspeito é agente penitenciário federal. Também baleado, ele foi autuado em flagrante e internado em estado estável em hospital. Até a noite do domingo, estava internado na UTI.

Durante a confraternização, o agente penitenciário federal, identificado como Jorge José da Rocha Guaranho, teria chegado ao local em um veículo Creta, acompanhado por uma mulher e uma criança.

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Conforme o relato de testemunhas, o agente federal teria descido do carro com uma arma na mão, gritado o nome do presidente Jair Bolsonaro e deixado o local. A festa continuou e o suspeito teria retornado, desta vez sozinho.

Ao perceber a presença do agente, a companheira de Marcelo, que é policial civil, se identificou e, na sequência, Marcelo teria relatado que era guarda municipal. O agente, então, atirou contra o guarda, que também estava armado e revidou. Os dois homens ficaram baleados na discussão.

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Socorristas do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência) foram acionados e prestaram atendimento às vítimas. Marcelo não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Guaranho foi internado em estado grave, em um hospital de Foz do Iguaçu.

O agente penitenciário é policial penal federal e trabalha na Penitenciária de Catanduvas, no oeste do Paraná, que fica a cerca de 200 quilômetros de Foz do Iguaçu. As duas armas, do guarda e do policial, foram recolhidas e encaminhadas para perícia.

* Com a colaboração de Daiana Fernandes, da Record TV

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