Prefeitura de Campina Grande (Foto: Reprodução/Google Street View)
Portaria publicada pela Prefeitura de Campina Grande nesta semana disciplina o retorno às atividades presenciais dos servidores efetivos, comissionados e contratados com idade a partir de 60 anos e que não possuam comorbidades. A volta às repartições deve ocorrer após a vacinação contra a Covid-19. Veja a íntegra do documento.
De acordo com o texto, o trabalhador imunizado com a Coronavac (Butantan/Sinovac) deve retornar a sua repartição três semanas após receber a 2ª dose da vacina. Quem tomar a Covishield (Oxford/AstraZeneca/Fiocruz) deve voltar ao posto de trabalho duas semanas após a 2ª dose.
Os servidores que entendam que não estão aptos ao retorno das suas atividades, mesmo após a imunização, deverão formular requerimento, via protocolo eletrônico, devendo passar por avaliação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) para permanecer em exercício do trabalho remoto.
Segundo a Prefeitura de Campina Grande, a volta aos trabalhos presenciais vai seguir todas as determinações contidas no Plano de Ação do Ministério da Saúde, divulgadas pelas Secretarias de Administração e de Saúde.
“Serão continuamente aplicadas as medidas de controle e de segurança no trabalho, no combate à infecção pelo coronavírus, bem como os protocolos de tratamento já utilizados com sucesso na cidade, desde o começo da pandemia”, afirma a gestão municipal.
Outros grupos seguem em trabalho remoto
Outros grupos que foram afastados das atividades presenciais por pertencerem a grupos de risco na pandemia do novo coronavírus seguirão em trabalho remoto. São eles:
Gestantes Idosos com idade a partir de 60 anos e que sejam portadoras de doenças crônicas ou graves descompensadas ou em tratamento sistemático Pessoas com cardiopatias graves ou descompensadas (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada) e miocardiopatias de diferentes etiologias (insuficiência cardíaca, miocardiopatia isquêmica) Pessoas com pneumopatias graves ou descompensados (dependentes de oxigênio, asma moderada/grave, DPOC) Pessoas com imunodepressão e imunossupressão Pessoas com doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5) Pessoas com doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica Pessoas com neoplasia maligna (exceto câncer não melanótico de pele) Pessoas com doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme e talassemia)